DESABAFO DE UM PECADOR
O que seria pecado diante de tão algoz realidade?Nos submetemos a agirmos como desumanos...A cometermos atrocidades que só nos arrastam para um tenebroso abismo.Enquanto isso,o amor se resume em fragmentos, perdido numa obscuridade inaudita...nunca mais se ouviu falar de paz e tranquilidade!
Desejamos ser ainda mais fieis a uma consciência manipuladora e nos retemos aos seus caprichos e domínios... Esquecendo-nos da prioridade de ser feliz. Pecado...qual seria sua definição?Pensamentos vãs?Palavras ofensivas e atitudes que retratam negligência a Lei de Deus?Ou é a própria transgressão agindo compulsivamente...Dizendo sempre não a tudo que é digno e correto. ...Uma maneira de desviar-nos da verdade e assumirmos sem remorsos o êxtase do prazer de errar. Estamos permitindo-nos uma conexão usurpadora com o pecado,buscando alimento enfadonho pra alma e mesmo assim sentimo-nos livres ou isentos de sermos cativos.Erramos o alvo... Queríamos garantir a existência de uma Terra prometida para todos, porém somos banidos quando guerreamos contra a vontade de Deus,quando invadimos o lado oculto das trevas,quando esquecemos de priorizar as Leis divinas e permitimos que a carne corrupta prevaleça sobre nosso espírito...certamente não teremos um bom galardão!
Detectamos em nós uma força estranha, contrária à Soberania do Senhor, somos impugnados da única chance de sairmos do poço sem olharmos para a Grandiosa luz. Somos massacrados por uma constante chamada lucidez, sem a possibilidade de sermos almejados como inocentes.
Preparamo-nos para mostrarmos a nossa versão naquele dia,e se formos pressionados poremos a culpa nos prazeres da vida e na fraqueza da carne,dispostos até convencer o Redentor sobre atitudes impensadas e do desejável perdão dos nossos atos.
Serei mais um perdido vagando em seus consistentes delitos,pelas correntes do desengano...jamais serei um soldado do Exército Poderoso!Estarei isento de gozar da Mansão celestial?Tornar-me-ei porventura num cidadão dos Céus?Foge o homem da culpa, mas nós não escaparemos do Tribunal de Cristo!
Artemise