UM PORRE DE SONO E ÁGUA GELADA!
Levanto-me cansada com a sensação de ressaca, um pós porre da mistura venenosa de cerveja, vinho e espumante, acompanhando os urras e vivas da noite de passagem de ano novo. Meu corpo pedindo socorro, garganta seca da sede de deserto, os olhos pesados de sono, a cabeça pesando uma tonelada, tentando encontrar o eixo certo.
Só o que encontrei foi essa sensação de vazio de novidades. Não virei o ano tomando porre, assistindo à queima de fogos, nem gritando viva, para o ano que nasceu, muito menos me despedindo de 2012 com o tradicional “adeus ano velho...” Não fui ver o sol nascer na praia, não beijei meu amor na virada, não desejei bom ano a ninguém. Nada é o que parece.
Sem nenhum glamour das noitadas de ano novo, adormeci... Caí nos braços de Morfeu, filho do Deus Hipnos, pai de Ícelo e Fântaso. Ousei dormir em sua cama de ébano, na caverna escura, decorada como flores, na esperança fantasiosa de que ele me trouxesse bons presságios...
Diante dos sonhos já sepultados de 2012, o que me despertou foi o foguetório da Avenida Paulista, o povo, dançando, cantando feliz com a chegada de 2013. Na tela da tv digital, de 53 polegadas, a imagem colorida dos fogos que caíam como pétalas do alto dos arranha-céus, ficou ainda mais bela. Vou é tomar um porre de água gelada, com esse calor infernal que anda fazendo nesta cidade... Seja bem vindo, 2013!
(Milla Pereira)
Levanto-me cansada com a sensação de ressaca, um pós porre da mistura venenosa de cerveja, vinho e espumante, acompanhando os urras e vivas da noite de passagem de ano novo. Meu corpo pedindo socorro, garganta seca da sede de deserto, os olhos pesados de sono, a cabeça pesando uma tonelada, tentando encontrar o eixo certo.
Só o que encontrei foi essa sensação de vazio de novidades. Não virei o ano tomando porre, assistindo à queima de fogos, nem gritando viva, para o ano que nasceu, muito menos me despedindo de 2012 com o tradicional “adeus ano velho...” Não fui ver o sol nascer na praia, não beijei meu amor na virada, não desejei bom ano a ninguém. Nada é o que parece.
Sem nenhum glamour das noitadas de ano novo, adormeci... Caí nos braços de Morfeu, filho do Deus Hipnos, pai de Ícelo e Fântaso. Ousei dormir em sua cama de ébano, na caverna escura, decorada como flores, na esperança fantasiosa de que ele me trouxesse bons presságios...
Diante dos sonhos já sepultados de 2012, o que me despertou foi o foguetório da Avenida Paulista, o povo, dançando, cantando feliz com a chegada de 2013. Na tela da tv digital, de 53 polegadas, a imagem colorida dos fogos que caíam como pétalas do alto dos arranha-céus, ficou ainda mais bela. Vou é tomar um porre de água gelada, com esse calor infernal que anda fazendo nesta cidade... Seja bem vindo, 2013!
(Milla Pereira)