O que eu não quero para 2013

Diferentemente dos outros anos. Hoje, eu não quero dizer o que eu quero para o ano de 2013. E sim, o que eu não quero.

Não quero gente falsa por perto. Não quero perca de tempo com coisas supérfluas. Coisas que em nada me farão ser alguém melhor. Não para as pessoas, mas para mim mesmo. Não quero amores. Quero um amor só. Único. E que seja capaz de me roubar sem que eu perceba. Alguém que me ganhe sem precisar pedir licença. Alguém que me ganhe na sua simplicidade de ser. Sem eu ter que viver procurando por ele. Alguém que simplesmente aconteça. Sem mais. Nem menos.

Não quero acúmulos desnecessários em minha vida. Não quero entulhos. Nem de gente. Nem de lixo. Muito menos de lembranças que precisam, e devem ser levadas com o vento. Com o tempo. Não quero estar vazio, mas também não quero preenchimentos sem cabimento algum. Não quero quantidade. Preciso, e mereço ter mais qualidade na minha vida. Na minha roda de AMIGOS. Nos meus amores.

Preciso ser mais seletivo!

Não quero riqueza exacerbada. Também não quero pobreza desmedida. Quero equilíbrio com sentido, com razão. Sem nenhum tipo de apelação a Deus, ao mundo. As pessoas do jeito que elas são. Não quero esmorecimento, quero crescimento. Conhecimento. Verdade ao invés de mentiras. Ao invés de ilusão.

Neste ano novo, não quero ter tanto receio. Quero, na verdade, acreditar sem medo nas pessoas, em mim, no mundo em si. Quero transparência e menos opacidade de interiores e exteriores também. Não quero meias-vidas. Quero vidas confundidas, inter-ligadas e correlacionadas a minha. Quero vida que vala a pena de ser sentida.

Vida que vala a pena de ser Vivida!

Menos ódio, menos dor. Menos mágoas, menos rancor.

Mais sinceridade.

Mais paz!

Mais olho no olho.

Mais intensidade sem retirar os meus pés do chão.

Mais amor, menos paixão.

Mais calma pra mim e pro meu coração.

Quero estar mais presente.

Quero também conhecer mais gente e aceitá-las como são sem nenhum tipo de agressão ao meu modo de ser. É minha condição!

Não quero me preocupar tanto com o que não devo. Com o que não preciso.

Deus cuida de mim, sempre cuidou!

Não quero ter que correr atrás de ninguém.

Quero continuar sendo esse alguém, com esse meu jeito de ser.

Sem precisar querer ter o que não fará diferença alguma no meu modo de viver.

Quero, por fim, viver meus dias sem medo de encarar meu passado.

Sem medo de construir meu presente.

Sem medo de como será meu futuro.

Não quero tantas palavras, disfarçadas, camufladas.

Quero mais verdade.

Gente sem precisar estar maquiada.

Não quero ter que adiar tanto as coisas. Minhas coisas!

Não quero ter que sonhar menos, planejar menos, viver menos.

Meu coração é sonhador!

Quero poder fazer de cada dia meu, o último.

Para não ter que me arrepender quando eu tiver que lidar com aquilo que era minha vida e agora, talvez, seja o resumo do que sobrou.

Reges Medeiros
Enviado por Reges Medeiros em 01/01/2013
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