A rua em que moro, tem trânsito!

Falar da São José pra mim é um prazer, pois, foi nela que vivi pouco mais de três décadas. Vários acontecimentos, mudança, saudades, história se fez, e se faz na Rua São José. Uma Rua que interliga o Centro ao Bairro Camila. E que, por todo o seu percurso, tem como companhia o riacho do Pinto. Nela também há uma nascente desativada – nascente essa que muito socorreu os munícipes em período de estiagem.

Aqui existia uma pracinha, que era ocupada por grandes algarobeiras - e embaixo delas nós crianças da época, brincávamos. E que infelizmente foi destruída e ocupada – espaço, onde hoje se encontram vários pontos comerciais.

Moradores ilustres residiram nessa rua, como Srº Alexandre Jota – o saudoso poeta que viva a divertir por quem nela passava – Seu Amaro Severo, Dona Bela, Neco Panta, Biuzinho (fotográfo), Dona Emília Pereira(conhecida por mainha, para netos e filhos dos amigos) Srº Roque, Alonso, Samuel Da Lotação, Srº Zé Pedro (Vendedor de galinhas de capoeiras – essa é uma imagem que ficou guardada em minha memória ele carregando uma vara com um número grande galinhas nela penduradas).

Em 2004, vi, por duas vezes, a São José ser inundada. A pavimentação, ser levada quase por inteira. Automóvel, partes de casas e mala de dinheiro, serem arrastados pela correnteza.

Vários tipos de comércio aqui estão situado desde Mercados, Frigorífico, Padaria, Cabelereiros, Oficinas mecânica, Loja de móveis, Quitandas e Eletrônicas. E não poderia deixar de falar de um comércio informal, que em todos os dias de feira, aqui é possível encontrar: A Feira do Troca, com uma grande variedade de produtos sendo comercializado.

Particularmente sinto a obrigação de lembrar da adolescência na São José, muitos risos, brincadeiras, encontros, histórias de Amor, Contos aqui foram vividos.

Porém nem só de alegrias é feita a Rua São José, por ser um logradouro de grande influência comercial, adjunto ao comércio, consequências surgem frequentemente: “O Congestionamento”, e é sempre em horário de pico, desde o movimento de caminhões fazendo entregas, até a saída dos transportes escolares. Se a globalização traz pontos positivos, infelizmente isso tem sido um transtorno a quem nela reside ou trafega. Já se presenciou momentos em que uma parte da rua esteve interditada, aquele buzinaço típico de capital ou grandes centros.

Alessandra França
Enviado por Alessandra França em 29/12/2012
Reeditado em 31/12/2012
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