O NOVO. O TERROR E O AMOR.
O terror nunca teve tempo e lugar na história da humanidade para acontecer. Acontece em tempo de paz, aparente, e em tempo de guerra.
Na virada da história onde se conquistaram as primeiras liberdades públicas, revolução francesa, um terço da população da França foi morta, principalmente clérigos, membros da realeza e pessoas ligadas a essas vertentes.
Isso é terror, tortura, enchiam-se cestos de cabeças e os carrascos, dos quais Sanson era o mais importante, contribuindo para a feitura do engenho da guilhotina, ficavam exaustos.
E a guilhotina foi inventada para minimizar o sofrimento dos executados, pois para decepar o pescoço era necessário, por vezes, facas afiadas para seccionamento final.
Puro terror, tudo é terror quando se atenta contra a vida, sagrada que é, com ou sem surpresas. Onde está ou esteve o amor?
O terror povoa as guerras, e o homem está sempre em guerra, tomba sob o sentido histórico, embora pareça erroneamente estar em paz. E as guerras são particulares ou coletivas.
A guerra por ter mais, dominar mais, ser mais, evidenciar-se, estar acima dos outros. Esse desiderato tem cunho econômico, político, social, e pior, pessoal.
Começa no homem, acaba nas organizações corporativas e, finalmente, nos Estados. É preciso ter em foco esta verdade, irremovível.
Os fatos e resultados sociais não se formalizam sem razões filosóficas existenciais humanas. Nada se conclui sem fundamentos de raiz.
Quando O homem teve paz? Quando não quis estar à frente de seu próximo? Quando não combateu, torturou física ou psicologicamente seu próximo?
A diferença está nos meios de execução e sua crueldade, somente.
Expansionismo, divisionismo de todas as formas, economismo, nazismo, islamismo talibã, sionismo expansionista, comunismo, castrismo, bruxismo da idade média na igreja,, consumismo selvagem atual, e muitos ismos de terror impregnados, alguns aparentemente pacíficos, talvez piores, pois matam vagarosamente.
Essa lista interminável de terrorismos só cessará de acrescer quando o homem entender seu interior de bondade como aquele que o trouxe ao mundo, o amor, e vive nas crianças inocentes.
Que o novo traga essa reflexão, embora estejamos sempre pessimistas nesse sentido.