FELIZ ANO NOVO DE NOVO
FELIZ ANO NOVO DE NOVO
Todos os anos, no limiar do ano que se inicia, ou nas cercanias deste, repetimos exaustivamente, não sei se um trilhão, quatrilhão ou número que o valha realmente, a célebre frase: Feliz Ano Novo! E nela embutida às perspectivas de mudanças, com as quais acreditamos piamente, que num passe de mágica as coisas tomarão um curso diferente, principalmente se atenderem aos nossos desideratos, sejam eles quais forem. Dessa forma, estamos esperançosos que o ano que se inicia possa nos trazer novos horizontes, propiciar novas perspectivas, mesmo sem nenhum esforço de nossa parte.
No momento, o clichê mais apropriado e que pode ser proferido com outra roupagem, é: Feliz 2013! E com isso já saudamos o ano que está por advir, renovando-nos em esperanças materiais, sem as devidas mudanças essências que propiciem ações vibratórias edificantes, como a maneira de ver e se portar perante a vida, contribuindo com esta, para que o universo possa dentro das suas dimensões reais absorver as boas intenções de cada um de nós, justificando assim, de fato, que 2013, seja um ano feliz.
Gostamos dos números, eles nos seduzem desde que o mundo é mundo, e olhe que este não é um número qualquer, sim, pois, 13 é um número de Deus, porque contém a totalidade dos treze fluxos de energia criativa.
Os Maias usavam 13 números chamados de tons, no escopo de identificar a energia pura. Outras civilizações antigas também o reverenciavam.
Na nossa história de amor e redenção, que data de 2012 anos atrás, vamos encontrar os 12 apóstolos e Jesus, a Energia Divina, que juntamente com estes formam o 13º, elemento de luz. Luz esta, que se espargiu pelo mundo, com o fito de modificar os homens, trazendo-lhes a Boa Nova, convidando-os a abdicar dos velhos hábitos no escopo de enveredarem pelos caminhos da vida e da verdade. Com isso é bom presságio, o ano que se avizinha.
É muito apropriado, e digno, estarmos endereçando às pessoas energias salutares de sucesso, sim, pois ser feliz é ter sucesso, uma coisa não pode estar desatrelada da outra, notadamente nesse mundo moderno, onde o imediatismo nos jugula e nos cobra um preço por demais salgado.
E é tão paradoxal, que repetimos essa frase-desejo, endereçando-a, a qualquer um (nada contra), mesmo aqueles que não conhecemos, estamos vendo pela primeira vez, está em trânsito conosco, mas nos sentimos seduzidos, até mesmo compelidos, a repeti-la, às vezes como verdadeiros autômatos, quase robôs.
Mas, isso tudo é nobre, nobre e digno de aplausos, mesmo que assim seja, mesmo que esses surtos não tenham as marcas carimbadas da afeição verdadeira, mesmo que se assemelhem a sortilégios, e saiam apenas da boca, sem os registros do coração. É válido, pois é válido todo e qualquer desejo, qualquer aspiração de crescimento, de conquistas, notadamente quando a endereçamos em sentido contrário.
Pouco importa, pois não são todos os dias, que nos dignamos olhar para o outro, a descer do nosso pedestal, abrindo nossa redoma identificada. Além do mais, dispensar-lhe eflúvios vibratórios de amor, e de felicidade, como o fazemos nesse período do ano, é ato de distinção e louvores fervorosos.
Creio que é um bom sinal, é a tal luz no final do túnel, e se essa luz puder se tornar, em dias bem próximos da história da humanidade um facho luminoso que servirá de base para as relações entre as pessoas a iluminar as consciências, mais retardatárias e anacrônicas, que continuemos com esse ou qualquer outro clichê, que nos felicitam, que nos tornam menos invisíveis, que dão uma significação de amor e respeito entre as criaturas, e se lhe humanizar os gestos, os gostos, a maneira de ver o outro, banindo a insensibilidade de um cardápio cruel, com o qual alimentamos ainda o nosso orgulho, aplausos, sim aplausos para o ser humano, por tão significativa revolução, e que correspondem, as obras de mudanças em se mesmo, sem as batalhas de Pirro.
Segundo Confúcio, só os extremamente sábios e os extremamente estúpidos é que não mudam. Então, se esse chavão, feliz 2013! Tem a possibilidade de transformar as energias, de ódio em amor, de indiferença em vivacidade, de tristezas em alegrias, das críticas mórbidas com as quais alimentamos nosso ego, em venturas, podando as arestas das desconfianças, a humanizar as criaturas, mesmo que seja momentaneamente, que assim seja! Felicitemo-nos, à vontade.
FELIZ 2014!
Albérico Silva