O Amor e as Palavras ao Vento
Quando o final do ano se aproxima, passa pelos últimos suspiros, defrontamo-nos com uma avalanche de textos e palavras bonitas que muitas vezes não condiz com o que está acontecendo. Para mim apenas falácias, palavras ao vento, gestos infames e que pelo racionalismo são guiados.
Palavras e mensagens bonitas, comoventes, inspiradoras são aquelas que nascem do coração. São subjetivas. Nada se cruzam com o racionalismo, cercado dos vícios mundanos e impuros, alargados com os desgostos do cotidiano.
A mensagem de final de ano é a mesma que deveria permear por todo o ano, por todos os meses, por todos os dias, por todos os minutos e segundos: o amor incondicional. Devemos expô-lo aos nossos amigos e inimigos, aos nossos familiares, nossos leitores, nossos filhos, nossos animais, enfim amar aos outros como nós nos amamos, amá-los como se fosse o último dia de nossas vidas. Deixar de lado este revanchismo, este espírito de vingança, esta ânsia pela vitória, esse querer acabar com seus colegas de profissão, este espírito competitivo.
A vida é comunhão, é viver com, ou seja, o ser humano não sobrevive só. Então, conserve as suas amizades com amor, carinho, mas através do coração, pois palavras somem com o vento.