INFELIZES NATAIS.
Esta crônica já estava pronta, porém ontem respeitei o Dia de Natal e também anteontem, véspera. Hoje mostro minhas indignações. Que Natal é esse que mal se encontra uma família que arme um pequeno presépio em sua casa?! Ninguém coloca o menino Jesus na manjedoura, na passagem do dia 24 para o dia 25. Quando criança, eu acreditava que Papai Noel passaria em minha casa e deixaria meu presente perto de meu par de sapatos. Eu não via a hora de ir dormir para, quando acordasse na manhã seguinte, poder encontrar uma simples boneca. Hoje, presentes são dados bem antes da data. A ansiedade é enorme e paira, tanto nos pais quanto nos filhos. Na Missa do Galo somente estão os que se mantêm fiéis e são poucos. Filmes sacros não conseguem segurar espectadores. Bares pedem mais cervejas e as distribuidoras não dão conta das entregas e nem as geladeiras de manterem as bebidas geladas. Noto que Natal está mais rimando com carnaval e há bom tempo. Infelizes Natais de hoje, ou até de algumas décadas. À meia-noite quase todos soltam fogos de artifícios, em vez de fazerem uma oração. E não é para comemorar o nascimento de Jesus! Que pena, mesmo!