Vanderlei, um matador (quase um conto)

dezembro de 2012, Bruno Lima Rocha

“Vou morrer com essa cara feia que tu tá vendo, com os córneos que vão vir puxar o teu pé!”. Pou, pou, pou, três tiros no meio dos olhos levaram a vida de Vanderlei, um matador. Essa história é real, ou algo parecido com a realidade, meio como lenda urbana, ou melhor, lenda suburbana, herdeira do Rio e da Baixada dos anos ’80 tardios, porque dizem – e também digo – que a década perdida foi sucedida de outra década ainda mais perdida, mas que a primeira só terminou em 1992 (ah, o ano da geração de 1988 e que tampouco terminou).

Desculpem o transtorno, mas esta história, historieta que é quase um conto – seria fábula, poderia ser ficção caso não fosse real, ou meio real – pertence à lenda de Vanderlei. Quem o via se assustava. Malandro, o negão botava medo no cara. Devia ter quase 1,90m, 90 kg, seco, atlético e bem flexível. Para os padrões atuais seria magro, mas a real é que ele parecia um lutador africano, desses que a gente vê nos ginásios de Durban ou Johannesbugo (lá mesmo, na África do Sul, vi com os estes quatro olhos a queimar diante da tela do computador). Vanderlei, auto apelidado de Delei, era seco, não tinha nem 4% de gordura no corpo. Este seu apelido era para se fazer parecido com um antigo volante do Fluminense no tricampeonato carioca dos anos ’80. Delei, que jogava com Romerito (yo quiero mi dinero...), Washington, Assis, Jandir, Paulinho, Branco, Paulo Vítor (o malufista aquele) e outros boleiros. Como eu já havia dito, o negão tinha classe – e não era a dele – também pudera, era tricolino, vê se pode (brincadeira azeda). Além de andar cheio de elegância (swing no caminhar), era atleta nato, mas quis a pindaíba da vida que terminasse sendo dublê de segurança de clube da zona norte (clube este bem tradicional, de bairro residencial, mas que por força legal não deve aqui ser citado), leão de chácara de boate, “apoio” de baile (batedor, comandava os mamutes a retirar os arruaceiros por bem ou por mal, e quando por mal, com muita maldade), lutador de rua e atleta semi-profissional. Ufa, era tudo isso mesmo.

Deveria ter um alter ego. Se fosse um boxeador gringo (gringo negro, como a maioria dos boxers dos Estados Unidos), seria como um Sonny Liston com um toque de Archie Moore (o filósofo do boxe). Vanderlei parecia também um dançarino de charme, ou um galã de filme B, daqueles de caratê dos anos ’70, apelidados por Hollywood de black-exploitation. Fosse noutra época, como esta primeira década do século XXI, Vanderlei seria figurante certo em aberturas de novela quando o motivo da coreografia fossem os bailes de Charme. Na real, parecia com o Bruce Lúcio, mas como esse aí perdeu feio no 2º Grande Desafio das Artes Marciais, no Maracanazinho, em 1984, é melhor nem comparar tanto (outra brincadeira azeda). O Delei era de outra estirpe, mas cantou para subir e não está entre nós.

“Qual é a diferença entre o charme e o funk? O funkeiro anda bonito e o charmeiro elegante!”... qual é a diferença entre o Vanderlei e a gente? É que nós estamos vivos, com diploma de doutor, enquanto o negão foi prá debaixo, definhar entre o pó e o entulho.” Nosso professor, o Marcello (nome real dessa vez, assim como Vanderlei), dizia que o negão era ruim, mas bom ao mesmo tempo. Ruim, porque cresceu sendo mal e aprendendo a sobreviver entre os piores (a bad mother fucker diria um gringo negro), e ao mesmo tempo bom, porque como homem da rua e da vida, sabia respeitar professor, mestre, preservava os colegas de treino e queria aprender. Aprendia rápido, o Delei. Bem rápido.

Seu kung fu era estilo tal como o visual. O cabelo era meio Black Power, meio canny calon, e sem querer esculhambar a memória do cara, ele lembrava o tipo do Black Dynamite – a diferença é que o Delei não tinha coreografia ao bater e nem produto falsificado - e tinha no antebraço um tijolo e nas mãos uma pedra. Quando ele bloqueava um tsop choy (soco de leopardo, ou mão de gengibre, tradicional do Choy Li Fut, nosso primeiro estilo) ou soltava um Sow (cruzado com o osso do braço, golpe desgraçado de duro do CLF) era um Deus (se é que esse cara existe, acho que não existe, nunca apareceu ao menos, não quando os meus amigos o chamaram) nos acuda e São Jorge Guerreiro que nos proteja. Ah, e é certo também, Delei era filho de Jorge, filho de Ogum, porque tinha uma segurança no punho direito (maldito punho direito) e outra no pé esquerdo (também maldito pé esquerdo), de onde ele como ex-carateca, soltava uns mawashi geri desgraçados.

Também poderíamos compará-lo ao cobrador Zé Galinha, carateca que aprendeu a lutar quando servia ao Exército de Caxias (depois dos moleques saírem da Pqd, em geral iam – ou será que ainda vão – entrar para o movimento, ou seja, a farmácia, isto é, o tráfico) e foi personagem central de Cidade de Deus, tanto no filme como no livro. Vanderlei era matador, mas justiceiro ao mesmo tempo. Vivia de lutar – e isso ele sabia, e sabia aprender, aliás, virtude esta que já dissemos – e por vezes, de mandar para o inferno alguém ou alguns. Quem vive assim, sobrevive de sorte e anda devendo destino e milagres para uma série de santos. Quando o anjo da guarda – ou alma protetora, não tem como saber – tirava folga, nem a guia de segurança resultava. Cantaram para ele subir numa área da Baixada, isso foi em 1993, mas ele já estava na garantia prolongada, e antes, ah, antes, em 1991 (inesquecível ano para o micro-clima do CLF e depois do Xing Yi Quan, ao menos a versão do Marcello dessas duas artes chinesas), Vanderlei, Venício (nome ficcional, meio parecido) e Marcel (também nome de ficção, igualmente perto do original) formaram uma equipe de segurança de baile na porta do clube onde a gente treinava. Na época, cerca de quarenta praticavam e eles eram nossos si-hings, instrutores e nós, valei-me Deus (ah, esse grandão aí não existe mesmo), sparrings deles.

O curioso era a origem dos si-hings. Zona sul do Rio, universitários de instituições públicas (UFRJ, arquitetura e UERJ, direito, respectivamente) que, assim como o escriba aqui e outra série de lutadores de artes de origens chinesas e aplicadas no tradicional, éramos aquilo que na cadeia chamam no meio de “intelectual bandido”. Naquele tempo e nos anos anteriores, não tinha essa história de atleta, éramos lutadores e a gente se defendia ou entrava em conflito pela honra do kwoon, da escola e de nosso mestre (mestre esse que jamais admitiu ser chamado de outro título a não ser seu próprio nome). E, como todo estudante que ganha pouco e dedica mais tempo ao que hoje chamamos de esporte, éramos duros e qualquer faz-me rir dava e sobrava. O bico da noite, uma sexta à noite como tantas outras que alguns pulavam de reunião em reunião, e da aula pro treino e do treino pro bico e depois para reunião, assembleia e o escambau, os dois si-hings se embecaram, fantasiados de pingüim, mesclado com garçom e puseram um traje completo bem folgado. A roupa tinha de sobrar um pouco para poderem se mexer a gosto. Se a coisa encrespasse, deviam de estar preparados (e estavam, aliás, em proporções distintas, todos nós estávamos).

Completava o visual (ou uniforme de luta urbano, disfarçado, mas ainda assim uniforme) um sapato social de solado grosso e bico duro, reforçado. Para comprar calça neste período, era importante testar se dava para chutar, verificando se a abertura entre as pernas não trancava os movimentos. Cada vez que alguém ia numa loja de roupa, o ritual era esse. Entra no provador, fecha bem a cortina, vê se não tem ninguém vendo e dê-lhe chute no ar e joelhada. Do contrário, a calça não prestava, porque se não dava para soltar a perna, também ficava complicado se tivesse de correr. E correr sempre fez parte da sobrevivência do carioca.

Naquela sexta, com a beca correta, por sorte e pelo treinamento duro, além do exemplo do Vanderlei, a perna voou e a mão não tremeu. Pobre dos demônios baixados na porta do baile, criando tumulto de galera (aliás, galera, na década de ’80, era “o coletivo de gente que não se garante sozinha”) e na covardia de 3 contra um. Não deu nem para a saída. Os caras que chegaram vinham com fama de maus – muito maus – e na combinação ideal para a arruaça. Torcida organizada, ratos de academia, marombados e com contexto no morro da área. Boa parte sub-empregado e outra parte fazendo carreira na vadiagem. Tudo verdade, mais verdade ainda quando se sabe que dos nove encrenqueiros, dois eram professores e outros três competidores duros dos poucos torneios existentes à época. E que luta eles faziam? Sim, porque na época, era um estilo contra outro, uma escola adversária da outra, as academias se odiavam; e mesmo nós, que nada tínhamos contra ninguém, éramos os alvos do tal do kung-fu, porque o Marcello dizia a verdade e provava o que afirmava. É duro conversar com o antebraço. Duro mesmo, o argumento é difícil de rebater.

De volta para o tumulto, e qual luta mesmo era a deles? Era em pé, mas vejam bem, a modalidade praticada pelos Zé ruelas, assim como o nome dos malandros, isso não se pode escrever, só ao vivo, e é dizer sem gravar, pois se escrito for, vai dar um processo lindo, com conseqüências bem piores do que uma luta real. O motivo da zona era simples; queriam porque queriam entrar sem pagar a mixaria da entrada. No sul isso se chama de chinelagem, e é mesmo. Não pagar, arrumar tumulto lá dentro, perturbar geral e depois sair com alguma história para contar, ou em quem bateram ou qual rainha do funk voltou com eles para casa na garupa de uma CG 125 sendo paga em 50 prestações. Ô vidinha, mas era a vida deles, a história da vida deles, e por azar da malandragem, naquela noite cruzaram os destinos com Vanderlei acompanhando sua equipe de seguranças novos. Naquela noite, por sorte da civilização, não era o primeiro time do Delei (tudo sangue ruim e quebrador na viela, tal como ele), apenas dois universitários, atletas, mas futuros doutores (um hoje é juiz de direito e outro está na polícia judiciária da União e foi anos a fio da força terrestre), gente de bem e enojados dos pit-boys (mais para pit vira-lata, mas recalque é isso aí, vagabundo que se tornar o que não nasceu, já era).

O tumulto começou quando cercaram o Marcel. Vinha um grandão e dois meio-médios, bem ágeis por sinal. O gigante (professor e campeão deles, era mesmo, vi umas três lutas dele, uma perdeu por pontos, mas tinha uma canela poderosa!) abriu a base para chutar na coxa enquanto falava com as mãos numa gíria incompreensível para quem não é do Rio. “Pô cale mermão, vai liberá a parada ou vai rolá à vera aqui cumpadi?!” “Você vai comprar ingresso e vai pagar para entrar como todos os outros!” “Má num vô mermo, eu num sô cuaqué um, sô o Fulano (o nome é de defunto já, com direito a volta olímpica de comemoração no Maracanã quando mandaram o mané para outro mundo; teve mesmo, eu tava lá, um “Framengo” x Botafogo...quem viveu já lembra quem era)!” “Não sei quem você é e pode ir para a fila como todo mundo!” Quando o gigante ameaçou com a canela direita levou um frontal no joelho esquerdo. Com sapato social, o golpe reto afundou a patela (rótula do joelho para os leigos como eu) e antes que esboçasse reação, no meio de um jab que já saiu torto, caiu duro com um Beng Quan de contra-golpe (soco reto, no caso, um alongado) que lhe arrancou três dentes. Nosso si-hing recebeu um chute semi-circular nas costelas, mas saiu de lado e revidou com um lateral baixo que quase quebrou a perna do meio-médio. O outro valente de 3 contra 1, até tentou entrar com um Tip para aproximar, visando aplicar joelho e cotovelo, mas o Marcel novamente saiu de lado, catou a perna com a esquerda e apagou-o com um Sow Choy de direita (cruzado de Choy Li Fut que golpeia com o antebraço).

Falando em Sow Choy, foi o mesmo que fez o Venício. Mas como o arruaceiro que o agrediu era menor, ele atacou com a mão de atrás saltando e pegou na nuca. Na hora da raiva ninguém entendeu, mas o cara o caiu babando e com risco de não levantar. Também pudera, esse mesmo si-hing, quando foi lutar numa ilha que era da China continental - deixou de ser após a 2ª guerra e ainda se chama de China - quebrou um protetor de Kuo Shu (uma grade que parece àquela do hóquei sobre o gelo) com este mesmo sow choy. Que perigo! Evoluiu do sow para um frontal calcanhar e a bacia de outro pesado quebrou na hora; meio saltando, caçou o terceiro com um tsop horizontal, que entrou entre a boca e a traquéia e por pouco não dá em óbito.

Já o Vanderlei, fez o seu estilo mesclado e derrubou com cotoveladas e ataques de cabeça (vai ver o negão sabia batuque também, arte das cabeçadas de Besouro e Pastinha) o primeiro e o segundo. O terceiro tentou dar de canela em sua cabeça, mas a defesa com antebraço veio junto com uma saída em diagonal e um chute de garça que explodiu o peito do pé no saco do atacante. No meio do tumulto e gritaria, o gerente do Baile – que também era funcionário do clube e empregador de Delei - já chamou a 4ª Cia. do 5º BPM e metade dos meganhas que vieram a mil em três Veraneios (na época ainda tinha Veraneio e Opalão, ai,ai, lembrança complicada) era colega de segurança (dizem também que de polícia mineira) do negão e já enquadraram todos os arruaceiros. Se os pita vira-latas não fossem pessoas conhecidas, de repente até virava vala, sei lá, o período era muito barra-pesada.

Passado o conflito, na mesma noite, ligaram para o Marcello, passava da meia noite, e nosso professor sempre dormia cedo (muito cedo por sinal). Ele queria porque queria ir até o clube, mas os três convenceram a sua esposa a forçá-lo a ficar em casa com a mulher e os dois filhos. No dia seguinte, aí sim, conversaram na hora do almoço. Contando em detalhes todo o ocorrido, lance por lance, como se fosse em câmara lenta (no período ainda não existia a super slow motion como nos foi apresentado na Copa de 2010) e repetindo cada golpe com o corpo todo. Hong Kong era ali! Na zona norte do Rio, era ali, vivinho da Silva, para desespero de quem não gostava de problema (e logo, detestava as soluções) e para maior desespero ainda dos charlatães que não sabiam lutar com o conjunto de formas aprendidas pela chinesada.

No sábado, quem foi almoçar no apartamento do Marcello eram os dois instrutores. O Vanderlei tinha 50 bicos para arranjar e umas três “namoradas” para visitar. Era o descanso do guerreiro e o desenrolar do malandro (muita lábia precisava), mesmo sabendo que com tanta atividade, é impossível repousar. Chegou a 2ª feira e o negão veio com sua “idéia brilhante”. “Professor, fiz um corre no fim de semana, conversei com um monte de parceiro e ta tudo em cima. Vamos passar os caras assim que o senhor autorizar. Serviço limpo, cerol profissa, ninguém nem vai notar, a gente levanta os mané, passa e tem até onde desovar. Tudo certo, com os Samanta no apoio e o contexto lá de cima a par da situação. Tu me autoriza?”

Cacilda, a coisa era séria. “Não, pelo amor de Deus, não, deixa que eu resolvo, do meu jeito e sozinho.” “Mas professor, isso não se faz, os meninos são legais, rapaz de faculdade, não pode ficar sendo ameaçado por marginal, andar espiado antes e depois do treino. Se a gente resolve assim é melhor para todo mundo, faz um bem para a sociedade!” “Não Vanderlei, eu não concordo, pode até ser que seja pior ficar lutando, mas matar eu não concordo, e depois, mesmo sendo do mal, todo mundo tem mãe e pai para chorar na beira do caixão!” “Mas num vai ter caixão mestre, num vai tê nem enterro, é cerol fininho, sacou?”. “Vanderlei, eu te agradeço querer ajudar, mas por favor, não faz nada e nem deixa nenhum camarada teu fazer nada, ta certo?” “Ta mestre, o senhor é quem sabe, mas eu peço então que me avise se os caras perturbar de novo, certo?” “Certo meu amigo, certo.”

Ufa, menos nove óbitos para não serem investigados e terminarem seus inquéritos como não conclusivos nos distritos do Rio. A solução veio à moda antiga. O Marcello amarra a antiga corrente na cintura e vai academia adentro chamar a responsabilidade dos arruaceiros. Foi sozinho, e não deu em nada. Os caras pediram desculpas, e só quem falou foi o professor deles (um paraíba raçudo, pouco técnico, mas que pegou fama como treinador de MMA; se eu falo o nome arrumo confusão e tomo processo, porque o cara morreu e é bem conhecido), e ficou tudo resolvido. Os detalhes, bem, os detalhes são para outro episódio real (ou mais ou menos real, porque a memória trai a gente). Quando sair outro “quase conto” a gente conversa sobre o Marcello (aí dava um livro, quem sabe...).

Para infelicidade das histórias de lutas e mitos urbanos, o contato com o Vanderlei ficou menor e menor, até que saímos do clube esse e vez por outra o Marcello dizia que tinha ouvido falar de algum boato a seu respeito. Dois anos depois do conflito na porta do baile (à moda de Hong Kong) como cansamos de dizer, veio a versão da morte de Delei. Quem matou e porque nunca se sabe. O cara vivia metido em parada errada, ele mesmo era uma espécie de lado certo (ou quase certo) de uma vida muito errada, mas muito erra mesmo, erradíssima como dizia o mestre Bezerra da Silva. Só se sabe que foi na Baixada, mas a Baixada é grande e o que não falta é lugar de desova. Passaram o bando dele, só restou Vanderlei. Capturado, encostaram uma doze na nuca e um fuzil na barriga. O chefe da outra turma de sei lá o que (porque podem ser qualquer coisa, policiais, bandidos, seguranças, polícia mineira, bicho, movimento...) gritou: “Fecha o olho pá morrê!”. “Fecho porra nenhuma, vou morrê olhando pros teus córneos. E num demora que eu venho aqui em cima prá te levar lá prá baixo comigo!”. Pou Pou Pou, três tiros no meio dos olhos. Acabou.

Permanece a lenda, Vanderlei, Delei, mescla de Black Dynamite com Seu Jorge e Zé Galinha, era ruim (mau, mau mesmo) e bom. Não, não é filme do Tarantino, o negão existiu, para sorte de alguns e desgraça de muitos, a sua inclusive.

Porto Alegre, Viamão, Canoas e São Leopoldo (locais de escrita), dezembro de 2012, recordando o Rio dos anos ’80 (e início dos ’90) e o universo das lutas e adjacências

Bruno Rocha (Bruno Lima Rocha), técnico de boxe olímpico pela FRGP, professor (low-shi) de arte marcial tradicional de origem chinesa (estilo Ma), faixa marrom de Sanda (boxe chinês), roxa de Luta Livre Esportiva e coordenador-técnico do Centro de Lutas Desportivas-Viamão (projeto social para forjar lutadores de alto rendimento).

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Bruno Lima Rocha
Enviado por Bruno Lima Rocha em 24/12/2012
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