O jeitinho de ser... “político”.

O bicho homem é algo que me fascina... É sempre uma fonte inesgotável de conhecimento, estudos, teses e sempre de imensas surpresas... Essa espécie tem características próprias e alguns desenvolvem até características bem interessantes para não dizer, peculiares.

Volto minha atenção e olhar para uma subespécie da raça humana, o tal: “ser político”...

Ao longo do tempo, o bicho homem cresceu, evoluiu e finalmente adaptou-se, melhor dizendo: Tornou-se um “BICHO POLÍTICO”. Taí, uma palavra chave para definir esse “ser” que se acha pensante, mais que por muitas vezes é totalmente desprovido de tal ciência.

Para os desavisados e por vezes esquecidos ser político e fazer política é o mesmo que querer o bem da coletividade; mas precisamente do outro e do todo. Essa é a política sadia e esse é o “jeito político” de ser... Mas, “ser político” em tempos atuais foi umas das coisas mais interessantes que essa subespécie descobriu, pois, munidos dessa característica muitos conseguiram e conseguem sobreviver à sombra da verdade, sobrepondo seus interesses e desejos mais íntimos e secretos. Claro, que tudo isso deve ser feito de uma forma bem maneira, quem sabe até bacana, mas nunca sem aquela pitada de inocência e malícia.

É muito fácil “ser político” quando se tem interesses e desejos ocultos... Nada melhor que praticar a política da boa vizinhança, não é? Afinal os fins justificam os meios, concorda?

Para os que concordam com essa afirmativa no mínimo egoística, ponho minha atenção e olhar sobre isso que hoje anda comum entre nós seres humanos em pleno começo de era. Não vejo com bons olhos esse “jeitinho político de ser”, pois acredito que antes do egoísmo que é uma das características próprias e intrínsecas ao ser humano, devam vir o bom senso, a moral e um dos maiores ensinamentos já profetizados por uma luz que aqui passou: “Amai-vos uns aos outros, como a ti mesmo” Jesus Cristo.

Se formos refletir acerca desse ensinamento, apenas por um minuto, talvez possamos chegar a outro ensinamento muito esquecido por alguns: “Não faça ao próximo, o que não queres que façam a ti”. Daí parto para uma analogia mais rabiscada.

Não quero aqui ensinar, arrotar conhecimentos, pois sei das minhas limitações. Entretanto, se meus pensamentos sobre tais ensinamentos estiverem no mínimo à luz da razão, poderemos entender que esse “jeitinho político de ser", nada tem haver com PRUDÊNCIA... Qualidade a muito esquecida por aqueles que amam levar vantagem em cima dos outros. Mas, tem largo foco e base no egoísmo e interesse próprio, sede de seus objetivos. Sendo assim, não vejo escapatórias para esse jeitinho “político de ser”, pois com clareza solar, vislumbro que seres sensatos e de boa índole cultivam dentro de si, a PRUDÊNCIA, que é a irmã do BOM SENSO, da PACIÊNCIA, e do CUIDADO.

Assim sendo, fico a indagar-me: Será que realmente os fins justificam os meios? Ou será que esse “jeitinho político de ser", está além de outra constante no universo, que é a lei da ação e reação?

Na dúvida, fico com o que a minha mãe me ensinou: Menino! Aqui se faz, aqui se paga...

Derlon Ribeiro
Enviado por Derlon Ribeiro em 23/12/2012
Reeditado em 09/06/2017
Código do texto: T4050361
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