A RAZÃO DA VIDA.

REEDIÇÃO.

É preciso martelar na consciência dos fraudadores, públicos e privados, que a incorreção é o lodaçal da vida. Ninguém que se entrega a usurpar, seja o que for, do patrimônio alheio, seja em forma de tributos ou apossamento do que não lhe pertence, em espécie de qualquer gênero, caminhará para crescer, nem como pessoa e muito menos como um simples sobrevivente que vive de migalhas do que fizeram outros. A paz não forrará seu caminho que será só de tropeços. Nem mesmo a abundância em bens trará tranquilidade. E quando for miserável mais miserável será.

É PRECISO REFLETIR E SABER REDIRECIONAR. FINS, SEJAM QUAIS FOREM, NÃO JUSTIFICAM MEIOS ILEGÍTIMOS.

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A RAZÃO DA VIDA.

Não se faz algo sem alguma razão e nada acontece sob o céu sem motivação; para o bem ou para o mal.

Esse divisor das conquistas e tragédias da humanidade apontam suas certeiras setas para o que ocorreu, ocorre e ocorrerá, o bem e o mal, o conhecido pêndulo da balança humanística.

Todos de alguma forma contribuem para essa construção do edifício social, uns vivem nos subterrâneos outros nas cumeadas, no topo da edificação.

Qual a diferença para habitação de lugares tão distintos, o subsolo, as sombras e suas marcas aterradoras e o topo com sua luz expandida e plena?

Só há um meio de estabelecer essa diversidade, a utilidade da vida, legitimada pela conduta.

Quem não é útil, nada recolhe de bom em sua jornada. Sua missão é o não dever fazer, a conduta que não deve ser assumida, mas ainda assim demonstra a utilidade do ensinamento de como não se conduzir. É o perfil do qual todos devem se afastar.

Quem não pode ser útil para o próximo já não traz utilidade para si mesmo. Nada disso conhece. É algoz de si mesmo. Se maltrata e maltrata seus próximos. Caminha sombriamente entre o abismo e a encruzilhada do egoísmo. Seu ego e nem mesmo o “id” através da vida anímica consegue alertá-lo. Nada existe além de sua pequena vivência, espremida entre o mal ladeado pela omissão, a fraude e a recusa do amor. Quem subtrai o alheio não ama.

A razão da vida é a utilidade, legítima, sem ela não há crescimento, e este se faz pela compreensão de que não existimos para nós mesmos, porém para a cadeia social da qual somos parte que não pode se dissociar do todo, sob pena de passarmos uma vida de sofrimentos.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 21/12/2012
Reeditado em 21/12/2012
Código do texto: T4047159
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