Historieta de fantasmas 4
O Fantasma do quintal
A noite estava calma quando Pedro dormia. De repente um barulho vindo do lado de fora o acordou, ele esfregou os olhos e foi até a janela. Olhou para fora e o que ele viu o deixou de cabelos arrepiados.
Pedro viu uma coisa branca que sacudia lentamente os braços sob a fraca luz da lua, enquanto deslizava lentamente em direção ao jardim. Pedro ficou apavorado.
- É um fantasma!!!, pensou ele, tremendo como vara verde. Fez um extraordinário esforço para se controlar e, reunindo sua coragem, resolveu lutar contra a assombração terrível.
Pé ante pé, para não alarmar o fantasma, ele se esgueirou até onde estava a sua espingarda. Agarrou-a e do mesmo jeito que foi, voltou à janela. Apontou a espingarda para a coisa branca esvoaçante e começou a atirar furiosamente nela como se estivesse possuído.
- Pois bem. - disse ele para si mesmo. - Se não matei essa coisa mal-assombrada pelo menos lhe dei um bom susto. Tanto que ele até perdeu a vontade de voar.
E pensando assim deu meia volta e voltou a dormir com a consciência de quem tinha cumprido seu dever.
Quando Pedro se levantou na manhã seguinte, sua mulher já estava preparando o café.
- Ô Pedro, você ficou doido foi? Perguntou ela quando o viu. - Onde já se viu atirar um montão de vezes na camisola limpinha da minha mãe que eu tinha acabado de colocar no varal.
- Ah, era a camisola da sua mãe...
- Claro que era, você pensou que fosse o que seu desmiolado. Já pensou se ela estivesse andando pelo quintal com a camisola...
Pedro deu uma gargalhada e pensou com seus botões... "Eu não tenho tanta sorte assim!"
Fim