Fim de ano
Estamos em dezembro e minha ausência foi grande aqui no recanto nesse segundo semestre deste ano seco. São tantas correrias que a gente é levado a se afastar de alguns lugares e amigos por exigência da urgência da desenfreada rotina que, de repente deixa de merecer esse nome pois, altera todo o seu curso e nos obriga a cair num redemoinho quase sem volta. Bom, mas estou aqui pra matar saudade e rabiscar alguns pequenos mas bem felizes acontecimentos deste último mês do calendário: Hoje pela manhã me alegrei quando me deparei com as primeiras flores de flamboyant desse ano, relembro que ele floriu pela primeira vez em outubro do ano passado e foi plantado por mim no quintal aqui de casa há cinco anos. Também ontem tive a felicidade de saber do resultado de um exame médico que me deixou aliviado e grato ao Criador por não trazer nada de grave que pudesse me causar mais alguma apreensão. Relembro que desde janeiro, estive consultando médicos e fazendo exames e só agora tenho uma resposta concreta para o caso, é apenas um pequeno cálculo e não será necessário cirurgia, ainda bem, mas a sacana da pedra me fez perder algumas noites de sono e ser levado ao hospital pra tomar doses injeções de analgésicos para obter algum alívio.
É tempo de férias, de viagens, festas e presentes... desejo felicidades a todos... mas peço encarecidamente, não me julguem pessimista... não sou de chorar o leite derramado, mas 2012 se vai quer queira quer não! Não posso, com verdade, sinceridade e sem superstição dizer que esse ano foi um ano bom para mim, será que estou fazendo mau juízo e sendo temerário? Não sei, sei que estou sendo sincero e só, sei sim, que o ano poderia ter sido pior como poderia logicamente ter sido melhor! Ora! Mas quer saber? Tive muitos contratempos e maus inesperados e não pretendo citá-los pra não chatear você mais ainda e ponto. Sem lenço branco de saudades, dou as costas pra esse bissexto magro que me trouxe algumas dores, algumas chateações e entraves mas, não sou ingrato eu sei ver os dois lados da moeda. Agradeço pelos parcos momentos de realização e se o mundo não se findar amanhã e eu com ele, vou esperar otimista 2013, e que ele seja melhor ou pelo menos, menos ruim do que este velho à beira do fim, amém!