A GRANDEZA HUMANA.

Não existem homens melhores que outros, existem escolhas que fazem uns diferirem de outros. Nisso reside a grandeza humana.

Há uma extensão de ensinamentos postos á disposição da humanidade pelo pensamento, com vários paradigmas, sendo o maior deles do Homem Jesus de Nazaré, conhecido como Cristo, o Ungido. Seus padrinhos espirituais, Buda e Confúcio, nascidos quinhentos anos antes, assentaram, também, vigas mestras que edificam a grandeza na escolha.

A honestidade como opção, afasta a inveja, pois a inveja movimenta a sordidez humana. A inveja, pior dos seguimentos de deformação de caráter, faz usurpar, subtrair o que é do alheio, seja o que for, mínima ou maximamente. Caim e Abel são marcos definitivos, ainda que romanceados.

A grandeza do homem está em passar pelo mundo vivendo de suas faculdades, dentro de seu universo possível, sem usufruir do que não lhe pertence. O pouco de outrem é muito se dele ilegitimamente é apossado. O núcleo do interesse movimenta essa conduta que define o bom ou mau caráter.

Nenhuma regra, escrita ou não escrita, permite, como os ensinamentos de Jesus, exclusivamente orais, que nada de terceiros seja meio de aumento de patrimônio pessoal sem autorização do legítimo detentor da criação patrimonial, seja em espécie, imobilizado ou como direito imaterial. Em quantidade ou medida que for.

A grandeza humana está em olhar para sua consciência e respirar tranquilo o mesmo ar inalado quando nascemos, o oxigênio limpo que embala a paz.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 18/12/2012
Reeditado em 18/12/2012
Código do texto: T4042273
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