Terror em Columbia, o massacre dos inocentes
Columbia, mais um massacre em escolas nos EUA
Jorge Linhaça
Realmente eu não sei o que existe no ar respirado nos Estados Unidos.
Não sei que vírus poderoso será esse capaz de constantemente transformar seres humanos em assassinos seriais ou assassinos em massa. O fato é que tanto um quanto o outro proliferam na terra do terra do Tio Sam.
Quanto aos assassinos de massa, ou em massa... Sei lá...Talvez a facilidade com que se consegue armamento legalizado, como quem compra doces no supermercado, possa explicar as inúmeras ocorrências de jovens e adultos que resolvem encontrar fama instantânea buscando bater recordes de selvageria.
Claro que uma sociedade predominantemente bélica há de pagar o preço por seus “pecados”.
A grande maioria dos filmes e séries americanos mostra tantos tiros que fariam inveja a qualquer guerra de traficantes nas favelas brasileiras.
Heróis, anti-heróis, bandidos glamourizados pelas películas hollywoodianas povoam desde cedo a mente dos jovens americanos. As armas aparecem como símbolo de poder, de onipotência levando seus portadores a sentirem-se acima do bem e do mal.
Por outro lado o país em si, vive em guerra contra quem quer que seja, onde quer que seja, por qualquer motivo que encontrem ou inventem.
É natural que isso crie uma sociedade de paranoicos... Junte-se a isso o complexo de superioridade gerado por gerações e gerações de idolatria ao sucesso a qualquer preço e está composto, em parte, o quadro capaz de gerar tais comportamentos.
Ah, mas esses caras são psicopatas, não é todo ser humano que acaba cometendo tais atrocidades... Concordo, felizmente ainda não são todos os seres humanos que chegam a tal ponto, mas mesmo quem não é um serial killer, ou um assassino em massa, não sendo psicopata e tendo uma arma na mão e pressionado pela necessidade de se destacar em uma sociedade altamente competitiva, é levado a praticar crimes e cometer assassinatos como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Isso não é exclusividade dos estadunidenses, mas que eles têm grande responsabilidade por disseminar essa visão distorcida pelo mundo afora em busca de altas bilheteria e da aculturação de outras sociedades, isso é inegável.
O preço que vêm pagando sãos os constantes episódios como este mais recente em Columbia.
Salvador, 17 de dezembro de 2012