A BESTA HUMANA

A tragédia que se repete, mais uma vez, numa escola norte-americana, estarrece e enche de dor a população. A gente fica a se perguntar por que essas coisas acontecem e vêm se intensificando dia a dia. Serão tachados de loucos todos esses serial killers? A resposta é sempre uma incógnita, porque quase todos eles cometem suicídio após a barbárie. O que leva um jovem a matar friamente crianças inocentes e depois tirar a própria vida?

Vivemos num mundo em que, se observarmos com isenção os acontecimentos, veremos que as emoções estão fugindo ao nosso controle. Estamos numa época em que ninguém mais consegue esconder o que tem no íntimo e um ímã parece fazer aflorar, conforme o ser, o bem ou o mal. O bem é exercido, e muito, no mundo, mas é silencioso e, infelizmente, não ganha as manchetes dos meios de comunicação. O mal, por suas consequências estarrecedoras, ganha a mídia facilmente e isso, por um lado é bom para repensarmos nosso auto-controle e nos fazer refletir os atos cotidianos. Por outro lado, deixa à mostra o descontrole emocional que toma conta, cada vez mais, do ser humano e traz questionamentos sobre o que, possivelmente, estaria provocando isso. Porque essas tragédias não são fatos isolados e têm pipocado em várias partes do Planeta.

Desde tempos imemoriais, começando com as profecias antigas até estudos contemporâneos, tentam atribuir o 666 como o número da besta. Tenho minhas dúvidas. Creio que a besta não é um número, mas o próprio homem que perdeu o controle da fera interior.

Giustina
Enviado por Giustina em 16/12/2012
Código do texto: T4039150
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.