O PREÇO DE SER HONESTO!

De acordo com o meio em que se vive, essa pode ser uma tarefa extremamente difícil de ser desempenhada, ao “aspirante” a honestidade!

Ser honesto não é somente, por exemplo, o sujeito achar uma mala de dinheiro e entregar ao seu legítimo dono. Isso é obrigação!

Ser honesto é questão de caráter, dignidade, desprendimento, amor e acima de tudo vontade de ser diferente!

De acordo com o meio, dissera eu, porque é muito difícil imaginar no meio político, alguém que queira verdadeiramente ser honesto!

O luxo, a suntuosidade, as facilidades, os passeios oficiais, a pompa, os convites internacionais e a ”participação”. Sim, porque se esposar pontos de vista e atitudes diferentes, será relegado!

Não existe um meio mais propício de corromper um homem do que o meio político. Por que?

Porque de uma só feita, o cargo, engloba todos os desejos das pessoas num conjunto só: honra, dinheiro e poder e esse “trio”, tende a desviar centenas de homens... “do caminho do reino dos céus!”

O fascínio exercido pelas facilidades é tanto, que homens valorosos (pelo menos um dia foram) mesmos, são arrebatados sistematicamente um após o outro, para fazer parte do “grande todo!”

No final, todos acabam comendo do mesmo prato!

Ao término, não há mais diferença entre eles!

O que pode de alguma forma, dar força para resistir a esses arrastamentos, “quase irresistíveis” para o gozo e o desfrutar, é a franca honestidade, geralmente “não adquirida’ pela educação e sim por uma vasta experiência em compreender o problema do semelhante e um sentimento de completa repulsa pelo egoísmo. O que não é uma tarefa fácil!

Conheci, certa feita, um sindicalista, que após galgar um posto transitório de comando e ter todo o poder em suas mãos, chorou dizendo que não “dormiria enquanto os pobres, não tomassem café da manhã, almoçassem e jantassem...etc.,”

Falou isso no recém deslumbramento do cargo, depois, foi fazer cumprir parte do acima dito: à exceção dos pobres, todos, todos os membros de sua família passaram a ter além de almoço e janta, casa na praia, no centro, no interior, carros e é claro, fazendas para criação de gados, obviamente, onde de maneira nenhuma, nenhum pobre teve acesso... só no pensamento!

Cito-lhe porque ainda é o menos pior, porque quanto aos outros, não merecem menção. Cito-lhe não nominalmente, é claro, porque veio da pobreza, por algum tempo (talvez pouquíssimo tempo é verdade), soube o que seria as agruras do operário, que acorda de madrugada, leva marmita, pega condução, trabalha extenuantemente, é mal-remunerado!

A lição não foi muito bem aprendida!

Porque honestidade é virtude!

E virtude geralmente não aparece quando os holofotes são ligados, ela se esconde!

Virtude é uma condição intrínseca, não pode ser descrita somente sentida e passada adiante!

Quanto aos outros diabos, que mal sofreram?

Quanto aos outros, na melhor das hipóteses o que poderiam entender de sofrimento, se nunca trabalharam para se manter, custear o próprio estudo, a vestimenta, a comida, a família ter que sustentar?

Não obstante tudo isso, ainda há o fator personalidade!

Quer sujeitos mais desagradáveis, mais intoleráveis do que Fernando Henrique Cardoso e José Serra?!

Astutos, mentirosos, fofoqueiros, prepotentes, orgulhosos, egoístas, egocentristas, cínicos e incompetentes, etc., podem ser tudo, vão ser tudo, já tiveram altos postos de comando, mais o que nunca vão ser é estadistas!

Nunca serão líderes!

Sabe por que? Porque são covardes!

Sabe por que? Porque são dissimulados! Odeiam a população, mas, quando precisam de votos é a ela, a “massa” comum a quem se dirigem!

Muito me estranha indivíduos, com tão “nobres” qualidades, terem governado o Brasil e respectivamente a maior capital da nação, São Paulo!

Existe outro predicado relativo a honestidade, que alguns senhores deveriam compreender e definitivamente aceitar, olhando-se friamente no espelho e dizerem para si mesmos: “ sou necessário ao progresso do Brasil e de São Paulo?’ será que se eu mudar para o Tibet, farei falta a alguém? Se eu abandonasse a vida pública nesse momento, a população me chamaria de volta? A imprensa sente falta de meus comentários ‘essenciais?!”

Se desconfiar que algumas dessas questões formuladas, propuserem um sim, pode acreditar, algo está muito, mais muito errado mesmo!

O preço da honestidade é isso: acreditar e aceitar definitivamente ser-se perfeitamente dispensável, inútil e desnecessário, desse forma, na antecipadamente, o Brasil do futuro agradece!

optiumt
Enviado por optiumt em 16/12/2012
Código do texto: T4039129
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