POR QUÊ NÃO ESTAMOS DE LUTO?
Fernando Alberto S. Couto
Nos EUA, o país inteiro está de luto (até 18/12/12), por causa da morte trágica de 20 crianças, em uma escola, na cidade de Newtown, em Connecticut.
Ora, esse número talvez seja menor do que a média das crianças assassinadas, “diariamente”, no Brasil, mas, com certeza, aqui, muito mais crianças morrem de “fome”, todos os dias. Aliás, no Brasil, para ter um espaço na mídia, é mais fácil a criança tirar uma foto ou gravar um vídeo, ao lado de um Atleta ou Artista famoso. Infelizmente, vivo num pais que desencoraja o trabalho honesto, pois este, normalmente, gera volumosos recursos aos cofres públicos, que são
destinados a eventos como eleições, carnaval, futebol, festivais, etc, deixando de construir escolas, hospitais, estradas e até presídios. Quanto a estes, eu até entendo que os responsáveis por determinar tais construções, possam temer estar construindo suas futuras moradias (se a lei for cumprida).
Me desculpem, mas não consigo calar esta pergunta:
Por quê, não estamos de luto?
Fernando Alberto S. Couto
Nos EUA, o país inteiro está de luto (até 18/12/12), por causa da morte trágica de 20 crianças, em uma escola, na cidade de Newtown, em Connecticut.
Ora, esse número talvez seja menor do que a média das crianças assassinadas, “diariamente”, no Brasil, mas, com certeza, aqui, muito mais crianças morrem de “fome”, todos os dias. Aliás, no Brasil, para ter um espaço na mídia, é mais fácil a criança tirar uma foto ou gravar um vídeo, ao lado de um Atleta ou Artista famoso. Infelizmente, vivo num pais que desencoraja o trabalho honesto, pois este, normalmente, gera volumosos recursos aos cofres públicos, que são
destinados a eventos como eleições, carnaval, futebol, festivais, etc, deixando de construir escolas, hospitais, estradas e até presídios. Quanto a estes, eu até entendo que os responsáveis por determinar tais construções, possam temer estar construindo suas futuras moradias (se a lei for cumprida).
Me desculpem, mas não consigo calar esta pergunta:
Por quê, não estamos de luto?