Agora sim, Corinthians

Diante do estrelado Chelsea, em Yokohama, Japão, o time Paulista jogou uma partida memorável.

Um babaca qualquer, comentarista da BBC, disso após o jogo contra o Al Ahli, que seria um “passeio” do time inglês. Ora, aquele jogo era diferente, pois, de um lado tinha o dever, de outro, a possibilidade de um fiasco histórico, tipo Mazembe.

É difícil render bem em tais circunstâncias, mesmo assim, cumpriu seu dever e venceu. Hoje, estava proposta uma glória histórica, a possibilidade de ser heroico, uma vez que o dever seria do galáctico esquete Anglo.

Com um futebol solidário, sem estrelas individuais, apesar da atuação fora de série do goleiro Cássio, o time foi bravo full time, e, mesmo sendo eu, gremista, torci muito pelo triunfo, pois, nossa rivalidade é doméstica, lá fora, somos Brasil.

Em âmbito internacional, o “país do futebol” tem sofrido contínuas humilhações, nas Olimpíadas, nas copas de 2006 e 2010, sobretudo, e o Corinthians resgatou de forma brilhante, um pouco de nossa honra.

Se, com a qualidade que temos, nossa seleção conseguisse formar um time com tal coesão, sem nenhum complexo de superioridade, estrelismo, e jogasse com a mesma intensidade, seria imbatível; mas, ocupamos uma posição com dois dígitos no Ranking mundial atualmente.

O próprio torcedor corintiano sabe a diferença entre vencer algo de modo honroso, e algo com cheiro de fraude. Aquele “título mundial” que a FIFA tentou empurrar, não desce; esse, coroado de méritos, como diz certo comercial, desce redondo.

Desfrutem pois, bravos corintianos, porque os louros ficam bem, na cabeça de legítimos vencedores. BRAVO!!! Parabéns!