DEIXE
Deixe-me bradar, aos quatro ventos que correm as montanhas
Deixe-me te beijar,correr a língua em todos os cantos
Por que me impede?
Por que recusa?
Por que luta?
Por que ganha?
Deixe, dê, perca!
Ou então, não mais lute sozinho
Façamos uma batalha
Uma guerra armada
Use sua boca, suas mãos
Usarei minha língua, minha unha
E então sim, poderemos lutar
Igualmente, sem ninguém ganhar.
Talvez até ganhe, um beijo,
Um aperto, um pouco mais de amor.
Talvez até ganhe, uma lambida
Um arranhão, um pouco de prazer.
Quero sentir
O pulsar forte
Teu coração junto ao meu
Num batida rítmica
Num arfar contínuo
Vou então olhar pela janela
E lembrar...
Observar a brisa nas árvores
E lembrar...
Ver a lareira arder
E lembrar...
by Verena Peres Servano Rodrigues
Deixe-me bradar, aos quatro ventos que correm as montanhas
Deixe-me te beijar,correr a língua em todos os cantos
Por que me impede?
Por que recusa?
Por que luta?
Por que ganha?
Deixe, dê, perca!
Ou então, não mais lute sozinho
Façamos uma batalha
Uma guerra armada
Use sua boca, suas mãos
Usarei minha língua, minha unha
E então sim, poderemos lutar
Igualmente, sem ninguém ganhar.
Talvez até ganhe, um beijo,
Um aperto, um pouco mais de amor.
Talvez até ganhe, uma lambida
Um arranhão, um pouco de prazer.
Quero sentir
O pulsar forte
Teu coração junto ao meu
Num batida rítmica
Num arfar contínuo
Vou então olhar pela janela
E lembrar...
Observar a brisa nas árvores
E lembrar...
Ver a lareira arder
E lembrar...
by Verena Peres Servano Rodrigues