Jeniffer Ailyne
- Eu apenas estou exatamente aonde eu queria estar – disse Thiago, olhando para Jeniffer que estava ao seu lado, estavam deitados no meio de um jardim de uma cidade qualquer, simplesmente olhando o céu, ate que ela se levantou repentinamente.
- Promete que você vai se lembrar de mim? – Disse Jeniffer, mas Thiago estranhou, não disse nada, apenas olhou – Caso eu suma, sem dizer nada, você vai se lembrar de mim? – Thiago se levantou também.
Mas o lugar todo foi sumindo, ate que ele acordou em uma sala completamente diferente, estava amarrado em uma mesa com um robô do seu lado, e do outro varias pessoas assistindo a cena, era a família de Jeniffer.
- Não é esta memória que queremos – Disse o robô, logo depois que Thiago acordou – Você esta sendo acusado pela morte de Jeniffer Ailyne, por isto esta aqui.
Naquela época, os juízes eram robôs que vasculhavam nossas memórias, para tentar achar o momento que matamos a nossa vitima, mas nenhumas das memórias de Thiago mostravam algo de que o robô procurava. Thiago só tinhas memórias boas de Jeniffer.
- Então vamos tentar de novo – disse o robô, e logo que ele disse isso, a sala começou a desfazer novamente.
Thiago estava agora no quarto de Jeniffer, ouvindo gritos que não conseguia decifrar, esta memória não estava muito boa. Até que Jeniffer entrou no quarto e fechou a porta com força, estava chorando.
- Me desculpe por isso – disse baixinho, enxugando as lágrimas – Odeio que você me veja chorar – Assim ela se sentou ao lado de Thiago, e o abraçou – Se hoje for o ultimo dia em que você me ver, você vai se lembrar de mim? – Ao dizer isto, o lugar todo foi sumindo, igual o parque.
- Estamos perto da memória – Disse o robô
- Mas esta foi a ultima vez em que eu a vi! – Gritou Thiago, mas o robô não dava atenção.
- Sabemos que você a matou! E se isso foi comprovado você vai ter a sua sentença executada no ato! – Disse o robô, naquela época, a justiça era simples assim, e a sentença era a morte.
- Como você pode me acusar assim! – Gritou Thiago – Como se não se importasse os fatos, e se não for eu quem a matou, e se for... – Tiago apenas parou de falar, “e se for suicídio” ele pensou, ele olhou para os pais de Jeniffer, que perceberam, e apenas acenaram que sim com a cabeça.
Thiago começou a chorar, tinha entendido o que tinha acontecido com Jeniffer, e mesmo se ele saísse de lá vivo, ia se considerado o assassino de Jeniffer para sempre.
- Sim, eu a matei – Disse Thiago olhando para o robô, que apenas disse “confissão”. Então a mesa foi se levantando, de modo que Thiago estava ficando de pé, ele sabia o que o esperava, ele deu uma ultima olhada para a família de Jeniffer, e disse – Eu a amava, eu a amo.
- Nós sabemos – Disse a mãe dela, que tentava conter o choro para poder falar – Nós todos sabemos – E abaixou a cabeça, ela não queria ver a cena.
- Sentença executada – Disse o robô.