FELIZ EM FAZER VOCÊ FELIZ
Qual o conceito de casamento que os nossos jovens têm, nos dias de hoje? Essa pergunta se faz importante, porquanto, dela vai depender o tipo de relacionamento que se tem com a pessoa amada, a partir e inclusive, do namoro. Aqueles que elevam o casamento e o têm em alta conta terão maiores e melhores condições de estipularem e estabelecerem um relacionamento mais saudável, mais compromissado e com grande probabilidade de torná-lo longevo ou duradouro. Tenho pra mim que quando um rapaz tira uma jovem da casa de seus pais, onde, de modo geral, ela sempre foi cercada por amor e carinho, ele está responsabilizando-se diante daquela família, da sociedade e, acima de tudo, de Deus, em torná-la, fazê-la feliz. Da mesma forma, creio, também, que a jovem tem sobre si, o compromisso, diante dos mesmos, em tornar e fazer do seu amado, um homem feliz e abençoado por sua vida dedicada e aliançada com ele. Preocupo-me, entretanto, quando dois jovens entram para a vida matrimonial somente, com o intuito de cada um per si, ser feliz. Ou seja, eles se unem com a finalidade de que o outro lhe faça feliz. E cada um fica na sua, aguardando passivamente, que o seu cônjuge lhe traga a felicidade na bandeja. Claro que nos casamos objetivando a nossa felicidade, porém, devia ser por motivos menos egoístas e mais altruístas. A sua felicidade deve ser fazer e ver o seu cônjuge feliz. E ele, por sua vez, também, vivendo essa reciprocidade. Se for assim, o amor dedicado ao outro gerará frutos de felicidade mútua. Afinal de contas, o casamento não é um produto ou serviço oferecido no mercado, cujo lema, alguns pensam ser: “Sua satisfação garantida ou sua vida de solteiro de volta”. Não, casamento não é um laboratório experimental onde a felicidade é cultivada em tubos de ensaio. Antes, é o maior projeto de Deus para duas pessoas, onde cada um doa-se ao outro e ambos, a Deus, Autor e Consumador da felicidade conjugal. Repito, portanto, na estrada de mão dupla da vida relacional, a felicidade no casamento é encontrada no fazer o outro feliz. Tarefa prazerosa, "até que a morte os separe".