"CUM LAUDE".....

Um texto livre, uma irresponsabilidade responsável.....

Depois de navegar humanidades em confronto, praticamente todas, arbitrar conflitos inimagináveis, que poucos veem, por nada, nonadas, diante do espetáculo maior, a vida e seus benefícios, mais um ano se fechando, vejo um pouco mais. E pior, ou melhor....vejo cada vez mais, e esse ver mostra a dúvida sempre cada vez maior, por sermos o menos nisso tudo.

Atingir status, meta ......ensandecida vontade que leva mais e mais a essa loucura testemunhada solitariamente por alguns.

Desencontros múltiplos dessa toada irresponsável,universal, em todas as áreas, sociais, familiares, conjugais, filiais, tantos e tantos que poderiam serem listados.

Ninguém que raciocina briga, erige rixas, coloca embates, deixa de flexionar inflexões radicais...é se perder em perdas, e já vi, exemplo de radicalidade, comparação das incompreensões gritantes, reprováveis, muitos falarem (um pequeno exemplo) perca, ao invés de perda, censurado, de pronto o vocábulo como erro crasso, solecismo mais que barato, SERIA, condicional para as condicionalidades, limitações, pois significa além de peixe, uma espécie do gênero, também perda, perder alguma coisa. É o professorado do nada, demonstrando a estreiteza do julgamento, adrede, rápido, que não deve ser feito.

Núcleo de tudo, o móvel eminentemente financeiro, pecuniário que ao final desemboca no interesse, sempre material, nem tanto moral, visitem-se os tribunais....o dano moral que se quer, configura espécie, moeda...

Julgamentos.....ponderações imponderáveis, para muitos, difíceis, para os que compreendem, facílimo. E veja-se por isso a irresponsabilidade de nada conhecer, e rotular de asno quem fala perca.

Ver um pouco mais, o “comprismo” burro querendo atingir alturas pequenas....um conteúdo anão, “status” do exterior, limitadíssimo. NÃO É EM VÃO QUE O INTERIOR NÃO PODE SER VISTO, NEM POR CIRCUNDANTES, E BEM PIOR, NEM PELO DONO DO INTERIOR....

Lamentável que nada se ache além do nada do consumo, a isso todos entregues, do nada que não se precisa ou se quer precisar, e pior, ou para fracionar a dívida do que nunca se pode comprar, ou que se compra para aparecer...e só. Sem utilidade...

Quem sai para comprar, nunca se aculturar, no mínimo que seja, bairrismos, regionalismos, nada de gosto apurado ou erudito, ao menos, sai para involuir, está se preparando para mais se desaparelhar...e é majoritária a procissão, que não cessa de engrossar fileiras....

“CUM LAUDE”, por força do destino, vejo esse quadro assustador...e só cresce.

Podemos fazer alguma coisa? Analisada a história, “CUM LAUDE”, pelo vivido em experiência, digo que não....

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 11/12/2012
Reeditado em 19/12/2012
Código do texto: T4030562
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