Não me hipnotizo mais
Não me hipnotizo mais por qualquer olhar. Agora, o assunto mudou. Quem quiser, que venha! Passarei por cima da carência – essa dependência que nada acrescenta – e só me fez ficar por baixo; cabisbaixo. Agora meu amigo, o negócio mudou: avante Alex. Porque pra frente tem muita coisa boa. Vai rolar muita coisa. Ódio? Nada. Não nasci pra ficar cuspindo no chão. Minha diplomacia, entendida e aprendida na escuridão do Maranhão, tinha em meu Pai uma fonte celebrada de ambição. De lá eu não finjo. De lá eu não caio. Ele é meu Maranhão, e é dele, que extraio minha sabedoria. Bento, Bandeira, Barra. Tá aí, meu sobrenome. Tá aí minha divindade. Mendigar amor?. Perder tempo com isso?! A vida é muito mais. O amor é uma colher de um remédio que não cura. Quem se ilude com isso, vive custeado pela pobreza. Pobreza sentimental. Ultrapassarei isso, de maneira bem simples e direta. Ajoelhar, e ficar choramingando, jamais. Não vou me converter na ilusão cristã. Vou fazer melhor: olhar no espelho e ver que daqui só se extrairá coisas bem melhores. Venha o amanhã, eu te quero!