MEU AMIGO SECRETO É...  (EC)
 
Todos os anos a coordenadora do grupo Encanto das Letras (EC), escritora Nena Medeiros promove entre os membros do grupo, o “amigo secreto”. Este ano, feito o sorteio, o meu amigo  me era até então, um ilustre desconhecido. Como eu tinha uma tarefa a cumprir, que era escrever uma crônica sobre o meu amigo,    lá fui eu  pras bandas do sertão das Minas Gerais   escarafunchar  a vida dele.  Cheguei à primeira cidade, saltei do carro, entrei na farmácia - e dei sorte - perguntei pro moço balconista: o senhor conhece o neto do seu Dolesel e Dona Lulu de nome  FERNANDO CYRINO? – De pronto o moço respondeu: claro que conheço! É meu primo, filho do meu tio Tonico da Santa Rita e da minha tia  Maria do Carmo do Tomaz Gonzaga e irmão de Dinha, Inês, Luda, Lena, Geraldo, Ricardo e Cristina – e emendou – por que a senhora quer saber, aconteceu alguma coisa com ele? – Acalmei o rapaz e disse que não, então ele me falou que há muito tempo o Fernando havia saído da cidade  tomando o rumo de  Belo Horizonte  e depois  para Niterói.  Não me sobrou alternativa, segui suas pegadas. Niterói, cidade grande, só me restou procurá-lo via internet, e fui bem sucedida! Lá encontrei o amigo que procurava e que hoje é um bem sucedido especialista em Gestão Organizacional e Desenvolvimento Gerencial, com múltiplas atividades, conforme  consta do site  “Gente Plena  Desenvolvimento de Pessoas e Equipes”, casado com a  psicanalista Carmem Cyrino e pai de André marido da Isabel, de Marina casada com Rafael e ainda de Analu e do Pedro.
 
De posse das informações acima, quis saber mais. O meu amigo é um dos nossos, tem uma página aqui no Recanto, então, fui conhecer a temática explorada nos seus textos e descobri que a predominância recai sobre   a liturgia das missas. Li alguns textos e usei a expressão do momento: “esse é o cara...” para uma boa conversa na  porta de uma igreja,  não de caráter científico ou exegético, pelo menos de minha parte, mas apenas em busca de um amadurecimento espiritual.  

Devo confessar as minhas deficiências com relação à  falta de fé, consequência, acredito, de uma catequese mal feita. Sei que é necessária abertura para admitir tais deficiências e coragem, que é fruto do Espirito, para aprender e rever conceitos e ideias preconcebidas,   sei também, que é preciso tempo e humildade para admitir que não se sabe de tudo de todas as coisas. 

Fico aqui imaginado o que diria o meu amigo diante do confessado, por certo, embasado no seu espirito cristão diria para eu ter paciência e que cada coisa seja tratada ao seu tempo e oportunidade.

Pois é, meu amigo FERNANDO CYRINO ,  foi o que consegui escrever sobre você, e aproveitando a sua religiosidade fiz cá a minha “confissão”, reconhecendo o meu desejo, como afirmei acima, de rever conceitos e ideias preconcebidas a respeito das coisas do Senhor das Alturas.
 
FELIZ NATAL!!!
 
 
 
 
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 10/12/2012
Reeditado em 10/12/2012
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