Amantes

Derramo neste papel a tinta negra da dor do amor que encanta e faz nascer faz morrer deslumbra como cor viva empobrece feita folha morta, reluz como flor colorida ou desnuda no outono sem graça no quente verão intensifica desaguando no cinza do inverno a espera da primavera encontrar o encanto perdido no caminho das estações.

Emoções que evoluem se diluem vem e vai seduzem trazendo a intensa paixão o sim o não, tudo que está guardado pronto para provar, no peito ainda apertado daquele amor mal provado que deixou aberta a ferida exposta e uma dor pavorosa sentida.

Porem tudo se acalanta em segundos à saudade espanta em seus olhos claros padece e uma nova paixão aparece assim do nada como do nada aquele amor passou, enfim fui agraciado com meu sonho dourado como sua pele clara e bronzeada naquela tarde de verão ardente, quente, presente dos Deuses do amor carente que tanto rezei.

Assim minha prece atendida no frescor do novo amor navega como uma onda perdida desviando do rochedo a

procura de um aconchego para que a alma pura possa descansar e sua paz encontrar repousando no seu desejo sagrado, sonhado, doce felicidade prometida e cumprida e na plenitude de seu olhar me entrego definitivamente, emudeço e no sono profundo dos amantes adormeço.

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 08/12/2012
Código do texto: T4026112
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