A Exploradora de Metas

A exploradora de metas

Eu vou fazer assim. Vou me apropriar deste papel em branco e começar a responder para a senhora “Urgência em escrever”.

A intenção desta ocupação é soltar o fio da escrita que reside em mim. E a todo o momento cisma em tecer um texto em minha mente.

Para isto, vou colher as lembranças. Assim decido fazer visitas. A vida me aguarda. Dirijo-me para o lado de fora, de quem eu sou. Do interno ao externo, lá onde a vida insiste em acontecer independente do meu olhar ou interferência. Voyeur? Talvez, porem com respeito e responsabilidade. Porque isto me conduz ao texto e à vida com graça.

Visitar a vida me expõe. Isto me dá gosto e honestidade. Neste caminho, a reflexão me percebe e convida a me tornar uma exploradora de metas. Sim ser exploradora, neste sentido é se tornar aquela que se expõe e explora a vida. Os ganhos? Muitos. O que sintetiza este jeito de estar no mundo? Uma vida interessante!

Uma exploradora que ora e adora o caminho, e quando explode metas, encontra a dor do crescimento para o bem da evolução pessoal. A visita lá fora, sempre me traz de volta para o mapa mental e a região dos sentidos. Lugares favoritos. Minha hora para contato com os recursos internos, fundamentos dos planos a serem feitos.

Transitar na expressão “Exploradora de Metas” vem da oportunidade e intimidade com as palavras, que juntas me conduzem a realizar. Afinal, é preciso tornar-me pessoa, no estado desejado. É para lá que eu vou. Como diz o poeta: “Para onde haja sol”.

O caminho é o processo, que se configura entre o aprendizado e a diversão. Nele vivo a riqueza dos detalhes preciosos, garimpados como jóias, para serem parte do meu tesouro pessoal.

Tesouros que levo na bagagem para compartilhar com os andarilhos que encontro no caminho. A alegria do encontro com as pessoas é algo que não tem preço. Para fazer caminhos, precisamos de um primeiro passo. Depois outro, mais um e por aí vai. Passos transformadores. Na medida em que nos dirigimos a um objetivo nos fortalecemos. Assim é o processo para se tornar quem se é na essência e vocação.

Fico nesta paragem e deixo você caminhar, mas antes uma pergunta: O que precisamos fazer para tornar a vida interessante?