ISRAEL E PALESTINOS: FIM DOS CONFLITOS?
Semelhante a um vulcão em erupção constante, a animosidade entre árabes e judeus já rendou milhões à indústria armamentista e destruiu milhares de vidas. Hoje, passadas muitas décadas em guerras praticamente ininterruptas, a ONU enfim reconhece a criação de um Estado Palestino que, sinceramente, eu não acredito dê fim ao problema que não é só político, mas envolve toda uma cultura milenária. A belicosidade não acaba simplesmente como se apaga uma chama com um balde de água fria. Mas, enfim, é uma imensurável vitória do povo palestino.
Israel, que foi a história viva de um povo sem lar, por conclusão deveria ser o primeiro a reconhecer que todo homem necessita de uma Pátria. Mas, infelizmente, não foi isso que aconteceu. Tem suas desculpas, porque também não teve o reconhecimento dos vizinhos quando surgiu como País. Mas devolver bala com bala demonstrou, mais uma vez, que não leva a nada. Apenas ao orgulho ferido, à desforra, à destruição.
Os ânimos não se acalmam com uma decisão política. A aceitação deve vir de dentro do ser humano. E isso só é possível com a transformação de valores e sentimentos. Observando-se, porém, a História da humanidade, chega-se à conclusão que o homem, apesar do avanço tecnológico e científico, não passa, ainda, de um selvagem de cara raspada.