Ser ou não ser professor?
Há professores e professores.
Há professores que apenas transferem conhecimento, outros possibilitam o conhecimento.
Há professores que fazem e promovem bullying dentro e fora da sala de aula, outros formam cidadãos.
Há professores que criticam... fazendo apologia à religião sem importar com a fé de cada um, outros incentivam o respeito em qualquer tipo de crença.
Há professores que tratam os alunos ironicamente, outros que demostram carinho e amor ao ensino.
Há professores que falam palavrões de baixo calão, outros que utilizam e orientam uma linguagem adequada para cada situação.
Há professores que confundem autoridade com autoritarismo, outros promovem a democracia.
Há professores que descobrem o gênero e a diversidade sexual das alunas só para fazerem fofocas, outros respeitam e valorizam a diversidade e a sexualidade.
Há professores que gostam do abuso de poder e aceitam, alimentam e fazem assédios de/para alunas, secretárias, professoras, pedagogas e até diretoras, outros que gostam do poder de ensinar.
Há professores que se envolvem emocionalmente com alunas, procuram saber suas intimidades, trocar experiências de vida e fococas, pegam endereços de e-mails, de blogs e de twitters, número de telefones e celulares só para mais tarde manter relacionamento sexuais, (de forma fácil, de graça, sem compromisso, sigilosa porque é proibido), outros se importam com as trocas de conhecimentos e experiências para contribuir no ensino/aprendizagem.
Há professores que recebem bilhetes com corações, cartas de amor, ligações sem parar e dizem que as alunas estão apaixonadas porque confundem as coisas, mas não percebem o que fizeram e como as manipularam para isso ocorrer, outros recebem elogios pelo seu ensino de toda comunidade escolar.
Há professores que expõem e divulgam seus trabalhos para conseguirem primeiro admiração e depois atos libidinosos com alunas, outros que são tão reconhecidos tendo os trabalhos divulgados devido ao desenvolvimento do ensino escolar.
Há professores que transam com alunas até menores de idade, sem parar para pensar que podem serem acusados e punidos por sedução de menor, estupro e abuso de poder... e para consentimentos da vítima fingem amor, fingem atração, fingem carinho, fingem elogios das belezas e habilidades, fingem quererem autorização dos pais, fingem avaliações (melhoram ou dão mais notas), outros justos fazem uma avaliação contínua e de acordo com o ensino/aprendizagem.
Há professores que não se preocupam com a moralidade e expõem às suas esposas e filhos às situações vexatórias, de ameaças e risco de doenças que levam aos transtornos bio-físico-sócio-psicológicos sem se preocuparem se eles precisam trabalhar, estudar... outros valorizam tanto às suas famílias quanto de suas alunas.
Há professores que aumentam a entonação de voz de forma grosseira como se fosse o todo poderoso, outros que sabem falar e ouvir.
Há professores que só paqueram na hora atividade e se esquecem dos seus afazeres, outros comprometidos pesquisam, leem, estudam, corrigem trabalhos/avaliações, planejam, orientam.
Há professores que não preenchem os seus registros de frequência/conteúdo na aula porque estão ocupados em suas imaginações e trazem os documentos quase diariamente para sua casa, outros responsáveis deixam tudo organizado na escola.
Há professores que não possuem ética alguma percebem a escola só como um meio para suas conquistas e querem até manter amantes em próprio local de trabalho (quando não utilizam até o local não só para os encontros, mas para os relacionamentos) que é um local de promoção à educação, outros são impacáveis com a ética, construção e desenvolvimento da escola.
Há professores que ficam preocupados com sua imagem física, outros com a sua imagem profissional.
Há professores que são doentes e deixam/contaminam as pessoas à sua volta doentes, outros contagiam com a luta pelo conhecimento.
Há professores que fingem lerem os PCN, as diretrizes, o ECA, o PPP da escola, o regimento escolar... e somente fazem críticas desconstrutivas e os deixam no esquecimento, outros fazem críticas construtivas e promovem medidas socioeducativas de acordo com o contexto escolar e situação regional.
Há professores e professores.
Há professores que fingem ser professores, outros que são professores.
Há professores que realmente tem o dom de amar educar/ensinar e esse tipo de professor, o professor verdadeiro que queremos para os nossos filhos.
Verdades, mentiras, boatos, fofocas ... há notícias nos jornais... nos sítios da internete... no mundo à nossa volta.
As notícias ruins nos entristecem, mas nos abrem os olhos para termos mais cuidado conosco e com nossos filhos.
Procuremos, valorizemos os professores verdadeiros, os professores profissionais, os professores humanizadores, os professsores que são agentes sociais e que percebem/promovem alunos como agentes sociais, participativos e reflexivos na sociedade.