O MISTÉRIO DE JOHNNY DEPP!
A obra de arte pode ter um efeito moral, mas exigir uma finalidade moral do artista é fazê-lo arruinar a sua obra."
(Johan Wolfgang Von Goethe
Primeiramente, para não insultar a inteligência dos menos afeiçoados aos dramas “hollywoodianos”, Johnny Depp é um controvertido ator americano, bastante expressivos em seus papéis. Aliás, expressivo até demais. Eu diria que até um tanto afetado...
Em um de seus últimos filmes, intitulado: “Alice No País das Maravilhas!”, só fiquei até o final, porque estava muito bem acompanhado de minha filha de oito anos e não conseguiria explicar tamanha falta, porém, deu vontade! Forçou muito o papel!
Não consegui assistir nenhum (filme) da saga “Piratas do Caribe!”
Desavisado, até então, ousei assistir: “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça!”, onde ele interpretava um detetive, com umas tiradas “clodovilianas” (Deus o tenha lá, agora posso falar, que já partiu dessa para melhor), sem nenhuma definição, quanto a sua situação em um dos dois sexos, ou melhor, dos quatro... vocês sabem do que eu estou falando!
Ele acaba irritando com seu mistério! Quando todo pensa que vai “assumir” e confessar, sai com aquela tirada estilo, o bom cantor Ney Matogrosso: “menina eu sô é home, menina eu sô é home, como sou...!”
Quando Rick Martin, do alto de seu talento todo, revelou as fãs e ao mundo, sua “preferência”, deixou toda uma comunidade, felicíssima, também outra tanta, em lágrimas, é verdade, frustrada mesmo, tendo em vista, mais nenhuma esperança!
Foi chocante para uns, “maravilhoso” para outros e outros tantos, chegaram mesmo atônitos, indagar: “por que?!”
Mas, quanto ao Johnny, o mistério continua!
E tenho certeza absoluta, quando se manifestar “positivamente!” o máximo que se poderá ouvir, será: “demoro, hein?!”
Ele pode interpretar o papel de maior assassino inescrupuloso, mais seu jeito afetado permanece e deslustra seu personagem, fato que não ocorre quando interpreta “gay”, por exemplo, Al Pacino, Robert De Niro, Morgan Freeman, John Travolta, etc.
Seja como for, as suas interpretações, tornam-se previsíveis e incomodas, se bem que tem quem gosta. Obviamente, seus fãs, assim, eu peço perdão!
Se interpreta um garçom, é afetado; se interpreta um pirata é afetado, (inclusive, deixando a “mocinha” para o outro, não é Jack Sperow?!); se interpreta um assassino, seu “jeitinho” prevalece; etc., e assim sucessivamente, ao infinito!
Um papel que lhe cairia muito bem (e esse ele perdeu), seria o personagem do filme: “Será que ele é?”, interpretado por Kevin Klein, o qual , contracenou muito bem, com Tom Selleck!(o antigo Magnum, lembram?)
Nesse caso, ter-se-ia que mudar abruptamente o nome do filme para, inclusive, com pleonasmo, intitulá-lo: “Ele tem certeza que ele é!”