É só não fazer sexo
Um dia meu avô estava em casa quando na televisão começou um programa de entrevistas onde o assunto tratado era gravidez na adolescência. Os especialistas divergiam a respeito do assunto.
Os métodos de controle eram apresentados com veemência pelos especialistas. A conscientização sobre a importância do sexo seguro. O velhinho que não era muito fã de televisão, com exceção do futebol começou a ficar totalmente interessado pelo assunto.
Não lembro muitos bem dos detalhes, mas lembro que ele olhou para mim que na época não passava de um quérinha, e com um olhar sério me disse:
- Ninguém vai dizer para essas meninas que para não engravidar cedo é só não dar cedo?
Não lembro o que eu respondi, provavelmente nada. Meu avô me perguntava muitas coisas, mas esperava poucas respostas.
Hoje me deparei com essa noticia:
Apesar do amplo acesso a informações, uma geração de brasileiros está perigosamente exposta a uma doença incurável: a aids. Levantamento obtido pelo Correio Brasiliense revela que 60% dos jovens entre 18 e 29 anos consideram que não correm risco – ou um risco muito baixo – de contrair doenças sexualmente transmissíveis. A pesquisa, encomendada pela Caixa Seguros, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde e com o governo federal, ressalta o comportamento imprudente desse grupo quanto à vida sexual. Quatro em cada 10 entrevistados afirmaram que usaram preservativo apenas na primeira relação com um novo parceiro, e praticamente o mesmo contingente dispensou a camisinha no último contato sexual.
Se meu avô estivesse vivo certamente ele iria dizer:
- Ninguém vai dizer para essa gente toda que sexo é que nem tiroteio? Não é porque você não foi baleado no primeiro confronto que você elimina o risco de ser almejado nos demais.
Ou então:
- Esses origó de oreia,(nunca entendi o significado disso), não sabem que a única maneira 100% segura de não pegar doença nenhuma, é não fazer sexo.
Quem dera que todos os jovens pudessem ter tido a sorte de passar uma tarde com me avô.
Os métodos de controle eram apresentados com veemência pelos especialistas. A conscientização sobre a importância do sexo seguro. O velhinho que não era muito fã de televisão, com exceção do futebol começou a ficar totalmente interessado pelo assunto.
Não lembro muitos bem dos detalhes, mas lembro que ele olhou para mim que na época não passava de um quérinha, e com um olhar sério me disse:
- Ninguém vai dizer para essas meninas que para não engravidar cedo é só não dar cedo?
Não lembro o que eu respondi, provavelmente nada. Meu avô me perguntava muitas coisas, mas esperava poucas respostas.
Hoje me deparei com essa noticia:
Apesar do amplo acesso a informações, uma geração de brasileiros está perigosamente exposta a uma doença incurável: a aids. Levantamento obtido pelo Correio Brasiliense revela que 60% dos jovens entre 18 e 29 anos consideram que não correm risco – ou um risco muito baixo – de contrair doenças sexualmente transmissíveis. A pesquisa, encomendada pela Caixa Seguros, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde e com o governo federal, ressalta o comportamento imprudente desse grupo quanto à vida sexual. Quatro em cada 10 entrevistados afirmaram que usaram preservativo apenas na primeira relação com um novo parceiro, e praticamente o mesmo contingente dispensou a camisinha no último contato sexual.
Se meu avô estivesse vivo certamente ele iria dizer:
- Ninguém vai dizer para essa gente toda que sexo é que nem tiroteio? Não é porque você não foi baleado no primeiro confronto que você elimina o risco de ser almejado nos demais.
Ou então:
- Esses origó de oreia,(nunca entendi o significado disso), não sabem que a única maneira 100% segura de não pegar doença nenhuma, é não fazer sexo.
Quem dera que todos os jovens pudessem ter tido a sorte de passar uma tarde com me avô.