O BRASIL NO TEMPO DO DOM BUNDA
A História Oficial não conta, mas há vários relatos verídicos e esdrúxulos sobre certas figuras brasileiras, tidas como homens íntegros, polidos e probos acima de qualquer suspeita. São comportamentos mesquinhos e dignos de reprovação de qualquer cidadão de bem.
Um desses Vultos da História do Brasil, Dom João VI, o pai de Dom Pedro I, chegou ao Brasil fugindo de forma covarde de Napoleão, abandonado seu povo em Portugal a Deus dará. Quando o monarca desembarcou no Rio de Janeiro vinha acompanhado de sua Corte que era constituída de toda sorte de burocratas, nobres, áulicos e puxa-sacos em geral. No meio desse povo existia uma categoria de funcionários à parte e pouco convencionais. Servidores dedicados que tinham função garantida junto à Corte, e até recebiam títulos de nobreza. Estes eram os responsáveis pelo bem-estar do Rei e de sua família.
Dom João VI tinha o costume de passear nos fins de tarde sempre acompanhado por uma legião de serviçais dedicados e prontos a realizar qualquer desejo do Rei. Conta-se que o Monarca era dado a comilanças e o tempero dos trópicos não lhe fazia bem, deixando-o sempre com frequentes caganeiras reais. Por esse motivo era comum em tais passeios, levar o penico real e uma armação composta de um tripé que servia de um vaso sanitário.
Quando o Monarca sentia o estômago embrulhar, emitia Ordens Reais para que a comitiva parasse. El Rei ia cagar. Um serviçal dedicado tinha o dever real de desabotoar as calças do Rei e de baixá-las para que Dom João, que era muito gordo, pudesse ali mesmo fazer suas necessidades. Cagava ali mesmo na presença de todos, até de mulheres, crianças e convidados. Depois um funcionário especializado limpava a bunda real daquele ofegante monarca.
Esse ritual do penico muitas vezes ocorria também quando o Rei despachava em seu gabinete no Palácio São Cristóvão, sendo notórios os testemunhos de diplomatas estrangeiros que escreviam a seus países relatando a passagem daqueles vasos cheios de merda real, com o odor nauseabundo característico. Só não havia um serviçal para o banho, pois era notório que isso Dom João, El Rei, nunca fazia, nos treze anos em que viveu no Brasil.
O costumeiro passeio real continuava, até que a hora da fome chegasse. Novamente nova Ordem Real para que o cortejo parasse para que ele solicitasse sua merenda predileta: frango assado.
Conta-se ainda que por causa da fome constante do Rei, ele costumava levar pedaços de frango assado nos bolsos de seu casaco real que eram devorados a qualquer momento. Dom João VI abominava ter que lavar as mãos antes de comer os apetitoso pedaços de frango, mesmo depois de momentos antes, ele ter cagado no penico real.