Finalmente revelado o melhor negócio do mundo.
Ímóveis, carros, ouro, drogas, especulação imobiliária? Nada disso. Petróleo, cana de açúcar, tráfico de drogas? Também não. Pode imaginar o que quiser que garanto que está mais frio do que um iceberg. O melhor negócio do mundo que resistiu bravamente à todas as crises, a todos planos econômicos, a todos governantes xaropes que tivemos que atuar, a todos terrementos da economia internacional e tudo o mais chama-se cofre. Isso mesmo que você leu: cofre. Daqueles de chão, de embutir, até os pequenos que ficam escondidos dentro do armário. Duvida? Pois basta chegar em São Paulo pela Zona Leste, para encontrar, antes do Viaduto Aricanduva, um caminhão cheio de cofres pra vender. Pode fazer chuva, sol, frio, calor, cair granizo, o que for, o caminhão estará lá de plantão, firme como um cofre. E vendendo seus cofres. Anos a fio, ele nunca arredou pé de lá (ou será arredou roda?). Moro em Campinas. Voltando hoje de Sousas, onde fui levar meu filhão David no inglês, e lá estava outra prova do que estou falando: um caminhão vendendo cofre. Sério. Imagino a esposa passando a lista de compras pro marido: "Benzinho, compra arroz, batata, detergente de pia, Toddy, shampoo e um cofre. Ah! Não esquece do cofre, tá?..." Se não fosse um negócio tão bom, garanto que já teria sumido há tempos. Mas não: está lá, firmão toda vida, esperando que você estacione o seu carro, abra o porta-malas e leve pra casa o seu reluzente cofrão último-tipo. Se você está querendo ficar rico, apostar num negócio bom pacas, aproveite essa dica que caiu no seu colo de graça: invista no mercado de cofres. Negócio sólido não tem melhor nesse mundo.
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