A Lógica do Acaso
A LÓGICA DO ACASO
Se eu partir da premissa de que não existe efeito sem causa, tudo não acontece por acaso. Às coisas da Natureza, me arrisco supor que os eventos da Criação não aconteceram apenas no passado longínquo, mas acontecem até hoje diante dos nossos olhos. Acontecem por acaso, ou como consequência de um plano geniosamente elaborado?
Acho arriscado negar ou afirmar tais questões com ideais preconcebidas ou critérios absolutos. Charles Darwin foi o primeiro corajoso a desafiar os paradigmas e conceitos fundamentados na intransigência religiosa, sem nenhum apelo científico. Ele desenvolveu sua teoria, após anos e anos de pesquisas viajando através do planeta, para afirmar o que já se tomara como uma verdade no século XIX: A evolução de todas as espécies vivas, inclusive a humana. Ao afirmar que: “...sob condições apropriadas, na adversidade climática ou geológica prolongadas, é provável que os indivíduos sofram modificações genéticas.” Isto serve como exemplo para um raciocínio lógico de um processo evolutivo.
Afirmar por exemplo que não existe vida extraterrena, ou negar a existência de forças supostamente sobrenaturais agindo e interagindo com as criaturas vivas do planeta, é no mínimo uma carência de conhecimento das pesquisas paranormais tanto as leigas quanto as avançadas. Se o Universo é uma parábola e que a luz faz curvas, isso parece especulação, mas a Física Quântica está afirmando coisas que ao entendimento do homem comum, só pode ser fantasia ou maluquice, fenômenos que não ouso descreve-los aqui. É interessante ler o livro: “O Tao da Física” de Fritjof Capra.
Supondo ser verdadeira a afirmação de que o Universo é um gigantesca parábola e que por isso a luz faz curvas no Cosmo então, o que vem depois? Voltando para a Terra, outro exemplo da lógica do acaso, e esse ainda mais contundente, é afirmar que um raio não cai mais de uma vez no mesmo ponto. Hoje sabemos que as pesquisas espaciais sobre o tempo, embora avançadas e com tecnologia de ponta, os Centros de Pesquisas com monitoramento por satélites, ainda não conseguem neutralizar os ciclones e tornados por exemplo, definidos como acidentes naturais porque desconhecem sua origem. Apenas estudam suas causas e assistem impávidos seus efeitos devastadores. Sabem que os raios ( uma espécie de curto circuito atmosférico) parece que têm seus lugares preferenciais, áreas propícias para o fechamento do arco e consequentemente a descarga. Como são áreas restritas, (e ninguém sabe por que)os raios incidem sobre elas e a possibilidade de caírem no mesmo lugar duas ou mais vezes é de 50 por cento – seria a mais racional explicação.
Os repórteres do noticiário da TV sobre o tempo, as têm como “áreas isoladas”- coisa que não acredito que exista, embora em Brasília DF quem passa pelo plano piloto, percebe muitas placas indicando que naquele lugar está uma “área isolada”.
Eles, os repórteres afirmam que haverá chuvas nestas áreas no decorrer do dia. Será a chuva inteligente a ponto de identifica-las?
Por dentro da lógica, o acaso não é o caso.
Por Álvaro Francisco Frazão.