SUPERSIMETRIA

Lauro Winck

Acabo de ler um longo artigo científico que trata da idéia da supersimetria, algo que agora parece apontar para uma nova física quântica. Desde o evento do big-bang, sabe-se que a matéria ao ser gerada, trás um outro componente denominado antimatéria, mas que desaparece em seguida. Décadas depois que o Bóson de Higgs foi anunciado, o CERN conseguiu finalmente um resultado. Dia 4 de Julho deste ano foi anunciado. O Bóson de Higgs, havia sido detectado.

A supersimetria aponta a existência de partículas com carga inversa a cada partícula conhecida, mas que são até agora invisíveis. Mas de qualquer forma os pesquisadores estão eufóricos com o volume de dados que começam a revelar surpresas. Seria segundo eles, o caminho aberto para desvendar o maior enigma de todos. 94% do universo é formado pelo que eles chamam de matéria obscura até agora sem uma explicação. Analogicamente, a porção simétrica da matéria permanece invisível.

Onde foi parar a antimatéria? Me parece óbvio que ela faz parte deste enigma. Pela simples razão de que matéria e antimatéria são incompatíveis, ( aniquilam-se mutuamente) a antimatéria está obviamente em outra dimensão. Esta outra dimensão conteria então a matéria obscura, cuja presença detectamos, mas que não podemos ver, como acontece com o Bóson de Higgs, que pode ser o responsável pelo jogo de esconde-esconde. A supersimetria, pode ser responsável pela existência da antimatéria com massa superior a da matéria em si ou simplesmente pelo fato de que a cópia simétrica da matéria, não se extingue, pois que imune as leis físicas ao nível da matéria.

Então a cada novo passo a ciência aproxima-se da teoria que desenvolvi, claro que não sou cientista, mas apenas ouso pensar em hipóteses que se comprovadas explicarão os maiores mistérios da nossa história. Se determinada porção de matéria se extingue, isso não acontece com a antimatéria. Vale dizer que ao perdermos um membro de nosso corpo, nossa cópia simétrica será mantida intacta. Mas o pedaço que sobrou terá sua porção de antimatéria também. A matéria será decomposta até virar pó, mas a cópia anti-material, não. Por isso nos sobram apenas 6% do universo. Basta agora que imaginemos que até mesmo nossa consciência possua sua supersimetria e que portanto permanecerá intacta após a nossa morte. Teremos aqui a possibilidade de vida eterna. Concordam comigo? Claro isso irá detonar com todos os mitos religiosos e o sobrenatural será só uma palavra no dicionário.

Olhando agora sob esse prisma, podemos especular que somos parte da matéria obscura e que estivemos aqui desde o começo dos tempos. A reencarnação, denominação usada para explicar vidas passadas, poderia encontrar apoio no fato de que por livre arbítrio possamos decidir se teremos uma vida material ou não. Talvez ela seja necessária apenas para suprir necessidades impossíveis no domínio da natimatéria. Isto é, podemos usar as cópias, mas não podemos transformá-las. Naquela dimensão, não temos como ser agredidos ou mortos, mas podemos usufruir do que construímos em nossa vida material. Então até a idéia de extraterrestres começa a fazer sentido. Somos todos ocupantes da zona composta pela matéria obscura. A terra passa a ser apenas uma opção entre bilhões de planetas disponíveis nos 6% que sobram do universo.

Recentemente se levantou a hipótese de que somos produto de engenharia genética praticadas por extraterrestres, ou por nós mesmos. Faz o mesmo sentido, pois que nós somos os próprios extraterrestres.

Lauro Winck
Enviado por Lauro Winck em 27/11/2012
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