Por mim eles jejuam!
A quem eu temerei se ao meu lado está aquele que cuida de mim e me chama de filho?
Pouco me importa os olhares e os disse me disse constrangedores.
Uns dizem que é, outros se matam nas dúvidas!
E minha preocupação fica cada vez mais do tamanho de um grãozinho de areia.
A quem eu temerei se tenho o oceano para ultrapassar? E o que é melhor, a nado ainda!
Não posso, não vou e nem penso em parar.
Me entristeço? Sim, inúmeras vezes, mas para que se mordam ainda mais é claro que não permaneço.
A quem eu temerei se meu jeito foi arquitetado por mãos não humanas. Fui planejado cuidadosamente por um Mestre que nunca frequentou a escola, mas que aos doze anos já ensinava nos templos.
E hoje esse Mestre me instrui no aperfeiçoamento de mim mesmo, mas a essência Ele não me permite mudar. Ele apenas me adverte onde devo melhorar.
A quem eu temerei se quando cansado estou não posso nem se quer sentar. Pelo contrário, sou jogado em covas hostis, cheias de leões famintos, a meses sem se alimentarem.
E acredite. Não me tocam e nem me arranham mesmo no jejum ao qual se encontram e ao invés do massacre fatal na maior comodidade faço deles travesseiros.
A quem temerei? Perdoe-me, mas a ninguém!