O PODER DE UMA ALIANÇA

Alianças de ouro. Largas, estreitas, simples ou trabalhadas. Alianças que marcam a vida de duas pessoas pelo maior compromisso relacional existente, na humanidade. Duas vidas unidas pelo amor e pelo desejo de permanecerem juntas, “até que a morte os separe”. Alianças apresentadas no altar. Mostradas e abençoadas. Ao “Sim”, diante das testemunhas, eles recebem o par de alianças. Ele, a dela. Ela, a dele. A noiva, linda como no sonho dos dois, delicadamente, coloca a aliança no dedo anular, da mão esquerda do seu amado, até a metade. Num gesto de aceitação e honra, ele termina de colocá-la. Agora é a vez do noivo. Pega a mão da amada, como tantas vezes, mas, essa é incomparável. Delicadamente, coloca o anel de ouro, também, no dedo anular da mão esquerda dela, até a metade. Riso e lágrimas se misturam no rosto femininamente feliz. Ela aceita o pacto feito e completa o ritual, colocando o anel, por completo, em seu próprio dedo. A partir do “o que Deus uniu, não separe o homem”, aquelas alianças deverão ser confundidas com as suas próprias peles. Tais alianças, do mais nobre entre os metais, a bem da verdade, não são as verdadeiras alianças entre eles, mas, os símbolos da aliança interior que fizeram, diante de Deus, dos homens e das mulheres. A aliança do dedo tem um preço no mercado, porém, a do coração, tem valor. É a aliança do entrelaçamento dos corações que, batem em peitos diferentes, mas, mantém viva, doravante, “uma só carne”. Aliançados sejam e estejam para sempre. Dois que se fizeram um, pelo poder de uma aliança.