O INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA

Já contei como fui levado à Presidência do então Instituto Municipal de Previdência, nomeado pelo Prefeito Tito Costa. Isso aconteceu em março de 1979, quando efervescia o movimento sindicalista comandado por Lula, em São Bernardo do Campo.

Surpreendido pelos acontecimentos que me levaram ao cargo, nem tive tempo de estabelecer diretrizes para dirigir tão importante autarquia. Já peguei “o bonde andando”! Então, tive que me apoiar nas pessoas que lá estavam, vindas da administração anterior. Se bem que, como era uma sequência da que havia me antecedido, podia eu confiar na equipe encontrada.

No meu gabinete, como secretária esta a Dona Wanda, uma excelente colaboradora, que conhecia o serviço com total competência. Sua auxiliar, a Marisa, também já enfronhada nos trabalhos, dava um suporte de alta qualidade à direção da entidade.

Nesse aspecto, estava eu mais do que tranquilo.

A parte administrativa também estava em boas mãos, com a Nancy.

A equipe financeira, dirigida pelo Roberto Pires, era muito competente. Seus auxiliares, o Versolato, o Ernesto, o Toshio e o Adalberto, formavam um grupo coeso, com serviço de ótima qualidade. O saudoso Pirão muito me ajudou!

Na jurídica, estava o Dr. Scheiba, já com muitos anos de casa, não tendo maiores problemas na execução de seus afazeres. No setor de compras, o chefe Afonso, o Paiva, o Ruy Bury, e a Cleide exerciam com competência suas funções. Mais tarde, o Bury foi chefiar, com grande atuação, o setor imobiliário, agente que fomos do BNH. Saudoso Bury!

Sem dúvida, o lado mais importante da Autarquia era a de concessão dos benefícios. E, por isso, a que mais tinha que funcionar, pois era a própria razão da existência da entidade. Cuidar da saúde da pessoa trata-se de algo de suma importância e delicadeza. É se dedicar àquilo que o ser humano tem de maior valor. Não se pode vacilar!

Dessa forma, envidei todo meu esforço, juntamente com o Conselho de Administração, para não deixar que a assistência à saúde do funcionalismo viesse a sofrer queda de qualidade, mantendo a excelente fama que o IMP possuía perante seus assistidos.

A farmácia, um dos esteios do Instituto, dirigida pelo competente Valter Marin, com a colaboração do Marden, o Benê, o Almir, prestava um ótimo serviço aos usuários, com os remédios a preço praticamente de custo. Após havermos ido para o novo prédio, ela ficou muito bem instalada, com maior número de mercadorias.

O setor médico, dirigido pelo Dr. Eliomar, com a coordenação administrativa do Fernando, funcionando no sistema de livre escolha, tinha seus problemas, com poucas reclamações dos segurados, quanto ao atendimento de profissionais da área, hospitais, clínicas e laboratórios. O laboratório ia bem, com o Newton.

Porém, o calcanhar de Aquiles do IMP sempre foi o setor odontológico. Levamos para chefiá-lo o Dr. Quirino de Oliveira Lima.

Logo de início, conseguimos aumentar o setor com mais um gabinete.

Fui uma grande conquista. Depois, no novo prédio, já bem maior, o Dr. Quirino, com seu jeito bonachão, mas, com grande competência, formou uma boa equipe. Lembro-me do Dr. Samuel, Dr. Adhemar, Dr. Cambraia, Dr. João Carlos, Dr. Thadeu, Dr. Waldemar, Dr. Peyró, Dr. Humberto, Dra. Patrícia, e outros. Das funcionárias Matilde, Lola e de tantas outras.

O Quirino, como o trato, é da família Lima. Muitos acham até que somos irmãos, dada a grande semelhança física, entre nós.

Tenho muita simpatia por ele.

Foi um período de grande realização em minha vida, pelo vasto número de amizades que granjeei, e pelo imenso número de pessoas que ajudei! Eu e meus colaboradores!

27/03/2011

Aristeu Fatal
Enviado por Aristeu Fatal em 26/11/2012
Reeditado em 26/11/2012
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