Uma publicação sobre o amor
Rabiscos indefinidos.
O casal discutia em meio aos lençóis desarrumados de uma noite anterior de amor.
Ser romântica às avessas: fazer sexo sem esquecer que corpos não são só físicos.
Uma publicação sobre o amor.
Amor não se limita ao “Eu te amo!” .
Falam de amor como se soubessem conjugar amor, que na verdade não se faz... sente-se.
Amor odeia clichês. É engraçado. É sempre a mesma história... termina assim como começou: sem nada.
Amor é sorriso.
Amor é lágrima.
Amor é lembrar daquele abraço quente, fazendo seu coração disparar.
Amor é uma tarde chuvosa com seu livro favorito em mãos.
Amor é esquecer de tudo que há no mundo. É ser belo. Ver beleza no apenas.
Amor são poemas não feitos e intermináveis.
Rabiscar é ser.
O ser completo é utopia. Perfeição é utópico.
O amor já foi tanto publicado.
O escritor aqui tem medo de ser mais um.
Mas como não ser?
Como mostrar sua alma para o mundo?
Deixo assim minha caneta dizer.
Deixo assim minha caneta ir delineando cada traço do meu eu...