ENQUANTO HOUVER AMOR DE MÃE...
Caminhando sem direção, só pelo prazer de observar as pessoas, e os lugares, eu seguia.
Ao passar pelo Rockefeller Center, resolvi me sentar. O fluxo de pessoas ali, é enorme, e não me falta o que ver.
De repente em meio a todos aqueles turistas, empunhando suas câmeras fotográficas, me deparo com uma cena inusitada. Nunca pensei em ver algo assim, naquele lugar.
Uma mulher, com três crianças, a mais nova uma menina que pelo tamanho tinha mais de três anos, senta-se ao meu lado, aconchega ao colo a filha, que ávida busca o seio materno, e o suga com tanta vontade, que parece que ali encontrou o néctar sagrado da vida.
Por alguns instantes não pude desviar o olhar, mesmo que a boa educação me mandasse. A cena me fascinava pelo ato de total doação de amor, que nela havia.
As outras duas crianças, mais velhas do que a que mamava ao seio, aguardavam pacientemente a irmã caçula se alimentar.
Creio que meu olhar demonstrou o que eu sentia, ao presenciar aquele ato de amor. Pois, a mãe, me olhou nos olhos, e devolveu-me um doce sorriso.
E continuou, cheia de paciência e carinho a missão de alimentar sua caçula, que mamou até se fartar, e em seguida se pôs em pé, e saiu com os outros dois irmãos em direção a pista de patinação que existe no local.
A mãe se ajeitou, acenou-me com uma das mãos, e apressada foi atrás de suas três crianças.
Acompanhei-a com o olhar, e não pude deixar de pensar: "enquanto o mundo contar com o amor generoso desses anjos que respondem pelo nome de mãe, ele estará a salvo".
(Foto da autora-Rockefeller Center)
Caminhando sem direção, só pelo prazer de observar as pessoas, e os lugares, eu seguia.
Ao passar pelo Rockefeller Center, resolvi me sentar. O fluxo de pessoas ali, é enorme, e não me falta o que ver.
De repente em meio a todos aqueles turistas, empunhando suas câmeras fotográficas, me deparo com uma cena inusitada. Nunca pensei em ver algo assim, naquele lugar.
Uma mulher, com três crianças, a mais nova uma menina que pelo tamanho tinha mais de três anos, senta-se ao meu lado, aconchega ao colo a filha, que ávida busca o seio materno, e o suga com tanta vontade, que parece que ali encontrou o néctar sagrado da vida.
Por alguns instantes não pude desviar o olhar, mesmo que a boa educação me mandasse. A cena me fascinava pelo ato de total doação de amor, que nela havia.
As outras duas crianças, mais velhas do que a que mamava ao seio, aguardavam pacientemente a irmã caçula se alimentar.
Creio que meu olhar demonstrou o que eu sentia, ao presenciar aquele ato de amor. Pois, a mãe, me olhou nos olhos, e devolveu-me um doce sorriso.
E continuou, cheia de paciência e carinho a missão de alimentar sua caçula, que mamou até se fartar, e em seguida se pôs em pé, e saiu com os outros dois irmãos em direção a pista de patinação que existe no local.
A mãe se ajeitou, acenou-me com uma das mãos, e apressada foi atrás de suas três crianças.
Acompanhei-a com o olhar, e não pude deixar de pensar: "enquanto o mundo contar com o amor generoso desses anjos que respondem pelo nome de mãe, ele estará a salvo".
(Foto da autora-Rockefeller Center)