Quando o casal deve permanecer junto!

Alguns mais felizardos, nem sequer fazem idéia do que eu estou falando, porém, uma grande maioria, infelizmente, entenderão perfeitamente o fato!

Após anos de convivência, tolerância, repetições, incompreensões, etc., a paixão tende a arrefecer e o que no passado era motivo de risos, transforma-se em inúmeras oportunidades de prantos!

A grande vilã, sem dúvida, é a paixão!

Pois, se o homem ou a mulher, quando do início de um novo relacionamento, pudesse observar friamente aquelas “pequenas atitudes” do futuro cônjuge e imaginasse que em breve isso transformar-se-ia num dos maiores defeitos, etc., haveria muito menos infelicidades conjugais!

Em resumo, nem coloquei o título ao contrário, para não insuflar separações àqueles “gatos pingados”, leitores apaixonados madrugadores, por isso, o motivo do axioma!

Com razão, num relacionamento, com o passar do tempo, muitas coisas acabam e algumas delas tendem a crescerem inversamente proporcional ao amor : os defeitos e... as barrigas!

Outras coisas inevitavelmente caem!

Tudo isso enfim, é suportavel, quando o respeito prepondera e enquanto esse existir, o casal deve permanecer juntos!

Mesmo quando a paixão acabar, o ódio surgir e não se puder mais amar, pode-se permanecer lado a lado, numa espécie de homenagem as memórias pretéritas, hoje, basicamente restrita as fotografias. Havendo “trégua” na relação, é possível continuar”!

Como perceber o início dessa, digamos, “pequena decadência amorosa?”

É simples de detectar: é só contar aquela piada, que há anos atrás fazia sua amada (o) dobrar sobre o abdome em sorrisos e observar a frieza em seu olhar após suas “cretinices!”

É possível continuar, mesmo que com toda essa frieza do convívio surja inevitavelmente vítimas inocentes: os filhos pequenos!

Assim, as pequenas comparações se sucedem: “nossa! é o jeito do pai!; ‘é a atitude da mãe!’; etc. Com justa razão, talvez, os americanos, mais desprendidos houveram de se antecipar a esses efeitos inevitáveis do desgaste e “bolaram” o tal de contrato determinado de casamento, como se fosse um contrato a ser cumprido por ambos, quebrado algum item dele, o casamento está desfeito!

Mas, a sociedade brasileira é conservadora e na verdade, na somatória geral, é melhor assim!

Livre o sentimento para se manifestar da melhor maneira, deixando sempre a critério do destino, estabelecer as afinidades e outorgando ao mistério a responsabilidade de unir os futuros “simpatizantes!”

E é verdade isso, do sentimento não pode ser resolvido simplesmente com a celebração de um contrato, a coisa fica muito vulgar, muito material, muito superficial!

Porém, se apesar de tudo, tudo, o ódio continuar, então o melhor mesmo, é cada um procurar outro lugar ficar!

Se apesar de tudo, os pensamentos de dar cabo da vida do outro tornarem-se uma constante, então, pelo amor de Deus! é melhor mesmo findar!

E mais: findo o relacionamento, é preciso manter um boa convivência após seu término, afinal de contas, somos seres civilizados, respeitamos, o livre arbítrio do semelhante, todos tem o direito de serem felizes, não somos isentos de defeitos e se alguém não pode ser feliz ao nosso lado, é preciso ter desprendimento o suficiente, para aceitar que seja feliz ao lado de outro(a): a sociedade agradece, os bons costumes agradecem e os filhos e a polícia mais ainda!

Seguido à risca esse raciocínio, os noticiários criminais reduziriam drasticamente suas manchetes, onde na maioria deles, o fim dos relacionamentos conjugais, são os responsáveis pelas grandes tragédias sexuais!

optiumt
Enviado por optiumt em 25/11/2012
Código do texto: T4003973
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