Querido Papai Noel
"Para a nossa avareza, o muito é pouco; para a nossa necessidade, o pouco é muito." (Sêneca)
Você sabe o que é a melhor coisa do mundo?
Pode parecer pretensão minha, mas eu sei. Eu mesma, que nunca carreguei um bebê em meu ventre, não sou rica nem espiritualizada o bastante para não me importar, jamais emplaquei um best-seller, venci um torneio de Grand Slam ou cantei para o Maracanã lotado.
Pois é. Eu sei.
Veja se concorda comigo: a melhor coisa do mundo é saciar-se. É matar a sede ou a fome, é aquecer-se no frio, refrescar-se no calor. Amar, no tesão.
E todas as outras coisas? As que eu citei no início do texto, por exemplo?
Maslow, psicólogo americano, descreve a prioridade de atendimento das necessidades humanas por meio de uma pirâmide, onde a base representa as necessidades fisiológicas, seguidas pelas necessidades pequeno burguesas, que ele chamou de “segurança”: lar, emprego, plano de saúde, previdência...
Depois vêm as necessidades sociais: amor, afeto, aceitação.
No nível seguinte estão as necessidades de reconhecimento e, no topo, a necessidade de auto-realização, aprimoramento.
Ele afirma, categoricamente, que o homem nunca buscará saciar desejos dos níveis superiores, antes de satisfazer as necessidades dos inferiores.
Se considerarmos que cada um desses níveis implica em necessidades a satisfazer, podemos voltar ao meu raciocínio: a melhor coisa do mundo é saciar-se, satisfazer suas necessidades sejam elas de que nível forem.
Tirando as necessidades mais básicas, que são praticamente iguais para todos, as outras variam muito. Para a mulher que quer muito engravidar, nada melhor que o resultado positivo no exame. Para o concurseiro, a aprovação no concurso. Para um doente, a cura. Para o atleta, a medalha.
E para a criança que escreve uma cartinha ao Papai Noel? Ver o seu pedido atendido, claro! Mesmo que seja pelas mãos de um bom velhinho meio fajuto, a bordo de uma van dos Correios.
E olha que maravilha! Neste caso, você pode ajudar.
Veja como, em qualquer agência da Empresa até o dia 07/12.
Aproveite para provar que estou errada, e que às vezes, o melhor do mundo pode não ser saciar-se, mas, sim, dar o melhor do mundo a quem mais precisar.
Você sabe o que é a melhor coisa do mundo?
Pode parecer pretensão minha, mas eu sei. Eu mesma, que nunca carreguei um bebê em meu ventre, não sou rica nem espiritualizada o bastante para não me importar, jamais emplaquei um best-seller, venci um torneio de Grand Slam ou cantei para o Maracanã lotado.
Pois é. Eu sei.
Veja se concorda comigo: a melhor coisa do mundo é saciar-se. É matar a sede ou a fome, é aquecer-se no frio, refrescar-se no calor. Amar, no tesão.
E todas as outras coisas? As que eu citei no início do texto, por exemplo?
Maslow, psicólogo americano, descreve a prioridade de atendimento das necessidades humanas por meio de uma pirâmide, onde a base representa as necessidades fisiológicas, seguidas pelas necessidades pequeno burguesas, que ele chamou de “segurança”: lar, emprego, plano de saúde, previdência...
Depois vêm as necessidades sociais: amor, afeto, aceitação.
No nível seguinte estão as necessidades de reconhecimento e, no topo, a necessidade de auto-realização, aprimoramento.
Ele afirma, categoricamente, que o homem nunca buscará saciar desejos dos níveis superiores, antes de satisfazer as necessidades dos inferiores.
Se considerarmos que cada um desses níveis implica em necessidades a satisfazer, podemos voltar ao meu raciocínio: a melhor coisa do mundo é saciar-se, satisfazer suas necessidades sejam elas de que nível forem.
Tirando as necessidades mais básicas, que são praticamente iguais para todos, as outras variam muito. Para a mulher que quer muito engravidar, nada melhor que o resultado positivo no exame. Para o concurseiro, a aprovação no concurso. Para um doente, a cura. Para o atleta, a medalha.
E para a criança que escreve uma cartinha ao Papai Noel? Ver o seu pedido atendido, claro! Mesmo que seja pelas mãos de um bom velhinho meio fajuto, a bordo de uma van dos Correios.
E olha que maravilha! Neste caso, você pode ajudar.
Veja como, em qualquer agência da Empresa até o dia 07/12.
Aproveite para provar que estou errada, e que às vezes, o melhor do mundo pode não ser saciar-se, mas, sim, dar o melhor do mundo a quem mais precisar.
Crônica publicada no Jornal Alô Brasília em 23/11/2012, e reeditado do texto A Melhor Coisa do Mundo, publicado neste Recanto em 30/05/2008.