Entre Manos Cachoeiras e Bruno
A sociedade brasileira respira pelo aparelho Bruno. Calma, não se trata de um novo tipo de oxigênio ou um respirador individual contra as sujeiras do nosso ar. Mas sim do goleiro ou ex-goleiro como queiram nomear. Este que está sendo julgado por alguns crimes entre eles de trair a amizade de Macarrão que no Rio de Janeiro também era conhecido por “escargot” e em Contagem o segundo apelido é “morotó”. O fiel escudeiro que mesmo não sendo homossexual, entregou suas costas e deixou o mundo conhecer a força daquela “amizade” em seu depoimento surpreendente contou que o goleiro também faria uma, mas por algum motivo não fez. Se fez foi com uma canetinha de tinta frágil que o calor da pele se dilui isto era imperdoável, juraram juntos enquanto ele lavava as luvas do então Campeão Brasileiro pelo Flamengo. Luiz Henrique Romão que também não contou a juíza por que recebera a alcunha de Macarrão, chorou por diversas vezes e se disse aliviado contando que o seu amigo e patrão que outrora não rabiscou a mesma frase nas costas, seria o verdadeiro culpado pela morte de Elisa e que um dia ainda tiraria aquela mensagem platônica das costas. Com os olhos redondos feito “gume bear” pediu perdão aos que foram culpados pelo silêncio e disse ter medo de ser assassinado quando apagar de vez a tatuagem. Relatou ainda que não conhecera antes o Marcos Aparecido de alcunha Bola, mesmo que “Arapongas” tenham afirmado que os dois conversaram muito no dia do “passeio para a morte” de Elisa Samudio. Na rua o caso se tornou tão popular que no ponto de ônibus com uma chuva forte respingando nos cabelos das mulheres, alguns inchados feito copas tosadas de árvores de praça e o papo era Bruno. Numa certa casa um grupo de pessoas faziam uma oração, de cabeças baixas e terços nas diziam contritos; “Rogai-por nós” a cada vez que o nome de um Santo era citado. - Nossa Senhora Aparecida, rogai-por nós! -São Judas Tadeu, rogai-po nós! -Santo Expedito das causas impossíveis, rogai-por nós! De repente alguém cochichou no ouvido do outro; -Qual é mesmo o nome do amigo de Bruno? A resposta veio imediata com um timbre mais alto. – Macarrão! E varias vozes falaram juntas; ROGAI-POR NÓS! Uma escola do interior convocou uma reunião extra-ordinária com pais e professores, o tema fora uma discussão presenciada na sala do quinto ano, quando um aluno disse ao coleguinha que se não lhe desse a metade do pão com salame e o suco que trazia na lancheira, iria matá-lo e jogar sua mão para o cachorro comer. O novo advogado de Bruno Lucio Adolfo parece tanto com o ator Geraldo Ceguinho Magela que a Escolinha do Gugú vai convidá-lo para cobrir férias do humorista, querendo mostrar serviços questiona até quando as pessoas irão acreditar em Macarrão e a população que não assiste mais nem Ana Maria Braga nem a Fátima Bernardes devolve o questionamento. “Quem foi que cortou a perna do Saci e a cabeça da Mula”? José Arteiro afirma ter sido “Bola” a mando de Bruno, mas os advogados de defesa alegam que o Saci não perdeu a perna, aquilo é um teatro do negrinho de carapuça vermelha, por ser contorcionista ele dobra a perna e se finge de deficiente físico. Com este argumento vão recorrer do perito do INSS que aposentou o Saci. No caso da Mula sem Cabeça a coisa é bem pior, os advogados acusam um cientista maluco de ter criado a “porção da invisibilidade” e aplicado sobre a cabeça do eqüino, porém ao perguntar o nome do cientista eles dizem que sabem apenas que é de São Paulo e anda em um carro preto. Fernanda a loura chorona que tinha a promessa de ser levada para a Itália se Bruno se transferisse para o Milan a exemplo de Macarrão quase falou tudo que sabia, mas conhecendo “Bola” achou melhor dosar a fala, porém deixou nas entrelinhas para que o espectador fechasse a conta. Contudo, não se pode desligar totalmente das outras sombras que nos seguem, Carlinhos Cachoeira está solto, Maluf não quer devolver o dinheiro e Mano Menezes continua como Técnico da Seleção Brasileira.