Quando os homens perdem a vergonha na cara
Um senhor que conheci ao qual devoto muito respeito, me disse uma vez que o grande problema do mundo atual é que as pessoas perderam a vergonha.
Ha não muito tempo existia a figura do cobrador. Um sujeito que com um colete escrito cobrador em letra garrafais, batia nas portas daqueles que tinham se esquecido de suas dividas. Raramente ele conseguia receber na hora, mas a vergonha que ele causava era o suficiente para que o devedor desse um jeito de quitar as contas.
Com o passar dos anos essa atividade simplesmente sumiu, porque as pessoas não se importam mais em ser cobradas. Os números mostram que grande parte da população ativa brasileira tem dividas e um número muito grande deles tem as suas dividas em atraso e já confirmam que não terão condições de paga-las.
Uma pessoa pega no flagrante delito de roubo, quando não era condenada, simplesmente sumia, porque todos o olhavam diferente, ele sentia vergonha, mesmo que voltasse a cometer outros delitos depois, mas não consegui viver com a vergonha de ser tachado de ladrão.
As pessoas não eram santas naquela época, mas tinham vergonha e por causa da vergonha deixavam de fazer muitas coisas que não faziam falta nenhuma. O mundo era mais inocente e as pessoas mais respeitosas.
Homens de honra faziam negocio somente no fio do bigode. As vendas tinham as contas dos clientes anotados na famosa e extinta caderneta. E ninguém se negava a pagar. As pessoas não buscavam vantagem em tudo e em todos.
Os idosos raramente eram enganados, porque nada mais vergonhoso do que enganar um idoso. As pessoas de respeitavam, algumas porque assim aprenderam, outras simplesmente porque não agüentariam a pressão de ser vergonhosamente tachados de sem educação.
O mundo evolui, e isso é bom, mas existem coisas, certos pilares de uma sociedade civilizada, que deveriam ficar alheio as mudanças. Que falta faz ao mundo as pessoas com vergonha na cara.
Ha não muito tempo existia a figura do cobrador. Um sujeito que com um colete escrito cobrador em letra garrafais, batia nas portas daqueles que tinham se esquecido de suas dividas. Raramente ele conseguia receber na hora, mas a vergonha que ele causava era o suficiente para que o devedor desse um jeito de quitar as contas.
Com o passar dos anos essa atividade simplesmente sumiu, porque as pessoas não se importam mais em ser cobradas. Os números mostram que grande parte da população ativa brasileira tem dividas e um número muito grande deles tem as suas dividas em atraso e já confirmam que não terão condições de paga-las.
Uma pessoa pega no flagrante delito de roubo, quando não era condenada, simplesmente sumia, porque todos o olhavam diferente, ele sentia vergonha, mesmo que voltasse a cometer outros delitos depois, mas não consegui viver com a vergonha de ser tachado de ladrão.
As pessoas não eram santas naquela época, mas tinham vergonha e por causa da vergonha deixavam de fazer muitas coisas que não faziam falta nenhuma. O mundo era mais inocente e as pessoas mais respeitosas.
Homens de honra faziam negocio somente no fio do bigode. As vendas tinham as contas dos clientes anotados na famosa e extinta caderneta. E ninguém se negava a pagar. As pessoas não buscavam vantagem em tudo e em todos.
Os idosos raramente eram enganados, porque nada mais vergonhoso do que enganar um idoso. As pessoas de respeitavam, algumas porque assim aprenderam, outras simplesmente porque não agüentariam a pressão de ser vergonhosamente tachados de sem educação.
O mundo evolui, e isso é bom, mas existem coisas, certos pilares de uma sociedade civilizada, que deveriam ficar alheio as mudanças. Que falta faz ao mundo as pessoas com vergonha na cara.