Caça ao voto
Caça ao Voto
Na vida, em atenção à “comédia humana”, costumamos dividir o tempo e/ou o ano em vários momentos simbólicos, como por exemplo, as estações do ano – verão, inverno, outono e primavera. Eles nos ajudam na nossa caminhada e animam nossas ilusões, sonhos e anseios. Nas estações, em cada uma delas, criamos momentos específicos, tais como “temporadas”: Temporada de Férias – passeios, viagens, praias, montanhas; Temporada das Flores – margaridas, girassóis, rosas e seus perfumes; Temporada de Caça – chacina de animais - terra, ar e mar; Temporada dos Políticos – caça ao voto( coisa preciosa), essa realizada a cada 2 anos.
Agora presentemente, estamos na Temporada dos Políticos – caça ao Voto, coincidentemente com a estação do ano Outono (coincidências?), o tempo de temperaturas amenas.
Como eles poluem! Meio ambiente; Ouvidos – quanta sonoridade, um horror! O visual... Grotesco às vezes.
Mas... O que fazer?
Vivamos este tempo de Temporada dos Políticos galhardamente.
Surrealista e surreal... Quão venal! Banalidades... Besteiras... Um cipoal!
Nas Temporadas de Caça, limita-se, fixa-se a quantidade/ caçador, de “peças” permitidas a serem abatidas. Tantas baleias, tantos jacarés, tantos veados e tatus, tantos javalis... Inhambus e jacutingas!
Nas Temporadas dos Políticos, as coisas são sem limites... Votos em profusão... Querem-nos ao máximo!Caça-os sem trégua! Conseguem-nos... Mas o que fazer com eles?
Urnas, dezenas de urnas com milhares de Votos. Mas com o uso de quais munições?
Nas caças aos bichos: arpões, flexas, estilingues, balas, bombas, armadilhas... Sangues jorram!
Mas na caça aos Votos... Munições várias... Com freqüência usa-se: dissimulação, falsidade, fé religiosa (religião), cara de Santo... Má-fé. Promessas. Não sangram, mas jorra decepções, sofrimentos, fome miséria! Morte certa, lenta e de longo prazo!
Estamos no tempo da Temporada dos Políticos – de caça ao Voto.
“-Voto, mira-se nos olhos do seu “caçador”. Tenha calma. Não se deixe apanhar pelo primeiro lustrado e midiático Caçador”.
Nandú set/2012