As urnas também gritam
As Urnas também gritam!
Uau! Como gritam abertas, as urnas! Brasil. zil.. .zil... zil. Grita Brasil.
Rincões, Grotões, Serrados, Cidades. Metrópolis... zil... zil ... zil...
Sons, belíssimos sons... Sonoros gritos, densos! Encorpados, robustos e saciados de Cidadania.
Uau! Como gritam abertas, as urnas! Brasil, alguém as ouvem?
Mas urnas eletrônicas, abertas, gritam?
Gritam! Gritam e desbancam previsões... Coitados dos missionários visionários das pomposas previsões. Para que servem? A serviço de quem?
Tarô, Búzios, Cartomantes, Mãos Ciganas... Abracadabra!
Ibope, Datafolha, Futura, Vox Pópolis... Pais de Santo - sarava!
Data Vênia, uma decepção! Zebras! “Mas havia um “bolsão” não detectado, percebido... Na última hora explodiu a “bolha”.Detonaram nossas doutas previsões”.
As urnas, abertas, urraram? Alguns magistrais urros renovadores foram ouvidos! Gritos outros haverão de ecoarem ainda num segundo momento. Repeteco!
Vamos fechá-las e abri-las novamente, donde, gritos ainda mais renovadores, inéditos haverão de serem ouvidos.
Brasil! “Mostre a sua cara”! No grito solitário do poeta.
Cidades, Metrópoles, regiões Metropolitanas... Amontoados de gentes gritem! As vinhetas das urnas ouvidas prometem!
O grito, não o do Ipiranga, mas o grito mágico da sabedoria do povo.
Do povo que somente é lembrado através dos ruídos e gritos produzidos pelas urnas...
Nandú 08/10/2012