Tela "A Pátria" de Pedro Bruno
Havia no meu livro de História do Brasil uma pintura que, segundo a professora fazia referência à confecção da Bandeira Nacional pela esposa e filhas de Benjamim Constant.
Aquela imagem representava um fato, não com a grandiosidade das outras pinturas históricas habituais, suas dimensões eram mais modestas. Porém, eu admirava mais aquele quadro do que o outro, do Grito do Ipiranga, pois, me parecia mais verdadeiro por se tratar de uma cena comum do dia a dia. Mães trabalhando e cuidando dos seus filhos, talvez ajudando no orçamento doméstico com serviços de costura. A condição da mulher como rainha do lar, doadora do leite materno e com ele sua herança moral, zeladora do bem estar da família está explícita e detalhada na pintura. A obra retrata uma época em que as mulheres ainda nem sonhavam em trabalhar fora.
No centro da sala, cercada por caixas de costura, meadas de linhas e estrelas espalhadas, observa-se a bandeira. Um bebê brinca com uma estrela ainda não costurada, enquanto outra criança abraça parte do tecido. O homem aparece na cena doméstica na figura de um senhor próxima à parede, quase inserido ao contexto onde estão, um quadro de Tiradentes e o de um militar que parece ser Deodoro da Fonseca. Entre eles a imagem de Nossa Senhora, símbolo de pureza, doçura e submissão aos desígnios divinos, protetora da casa, observando com olhos vigilantes o trabalho das filhas devotas.
Finalmente à esquerda, a porta aberta mostra uma paisagem montanhosa, onde a natureza aparece de soslaio, sugerindo a fauna e a flora na luminosidade do sol que adentra o ateliê de costura improvisado e nas montanhas que, ao longe, prenunciam a vastidão do território brasileiro.
Nota: Hoje é dia da Bandeira. Lembrei-me da época em que se comemorava na escola todas as datas cívicas e todos os alunos sabiam cantar o Hino Nacional e o Hino da Bandeira.
Havia no meu livro de História do Brasil uma pintura que, segundo a professora fazia referência à confecção da Bandeira Nacional pela esposa e filhas de Benjamim Constant.
Aquela imagem representava um fato, não com a grandiosidade das outras pinturas históricas habituais, suas dimensões eram mais modestas. Porém, eu admirava mais aquele quadro do que o outro, do Grito do Ipiranga, pois, me parecia mais verdadeiro por se tratar de uma cena comum do dia a dia. Mães trabalhando e cuidando dos seus filhos, talvez ajudando no orçamento doméstico com serviços de costura. A condição da mulher como rainha do lar, doadora do leite materno e com ele sua herança moral, zeladora do bem estar da família está explícita e detalhada na pintura. A obra retrata uma época em que as mulheres ainda nem sonhavam em trabalhar fora.
No centro da sala, cercada por caixas de costura, meadas de linhas e estrelas espalhadas, observa-se a bandeira. Um bebê brinca com uma estrela ainda não costurada, enquanto outra criança abraça parte do tecido. O homem aparece na cena doméstica na figura de um senhor próxima à parede, quase inserido ao contexto onde estão, um quadro de Tiradentes e o de um militar que parece ser Deodoro da Fonseca. Entre eles a imagem de Nossa Senhora, símbolo de pureza, doçura e submissão aos desígnios divinos, protetora da casa, observando com olhos vigilantes o trabalho das filhas devotas.
Finalmente à esquerda, a porta aberta mostra uma paisagem montanhosa, onde a natureza aparece de soslaio, sugerindo a fauna e a flora na luminosidade do sol que adentra o ateliê de costura improvisado e nas montanhas que, ao longe, prenunciam a vastidão do território brasileiro.
Nota: Hoje é dia da Bandeira. Lembrei-me da época em que se comemorava na escola todas as datas cívicas e todos os alunos sabiam cantar o Hino Nacional e o Hino da Bandeira.