MUNDO EM POEMA
Existem mundos paralelos. Temos aí o mundo geograficamente falando. A natureza e as flores, a flora com todas as cores, todos os aromas, as sementes, o alimento. Existe a fauna e essa cadeia de sobrevivência. Esse mundo natural já é poesia por si só. Mesmo as mazelas das catástrofes trazem poesia nas costas.
Temos o mundo da convivência humana e esta entremeada de sentimentos tantos. E nesses sentimentos a maior fonte de poesia. Do ciúme à paixão. Do amor até a inveja. Da alegria até a saudade. Da amizade à solidão. Sentimentos tantos... É, esse mundo da convivência humana é um mundo de sentimentos só.
E tem o mundo paralelo da individualidade. Do pensar, do sentir, do querer. Essa minha maior fonte de poesia e de onde tiro motivos e razões para grande parte dos meus poemas. E se não faço mais e mais, certamente é por preguiça ou inaptidão. Ou pelo eco oco que não ecoa. Por vezes até se transforma em bumerangue, fazendo sangrar a própria face.
E desse mundo paralelo da individualidade surge o mundo mágico da sabedoria. Ah... esse mundo doido, maluco, que chega a confundir o saber com a idiotice. Esse mundo que enxerga o umbigo no horizonte ou o infinito na ponta do nariz. Esse o mundo mais abstrato e incerto dos mundos e donde emergem a poesia transparente, mas quase palpável. Esse mundo onde se avista a cor dos ventos, as plumas das tempestades, as cores da água ou o cheiro doce ou amargo do amor.
Sim, são tão diversos os mundos em que vivemos, todos assim ao nosso redor, invadindo o nosso mundinho próprio, hora nos fazendo sofrer, hora a nos regozijar.
E tem um mundo além dos mundos todos. O mundo criado pelos poemas, lapidado nos versos, nas estrofes, nas metáforas, que sorrateiramente convivem com todos os mundos.
Esse é o mundo que cantamos aqui e a quem devemos o respeito e a devoção, preservando-o dos brutos, dos desnaturados, dos insensíveis, dos bestas. Para esses, reservamos o outro mundo, aquele onde a pura geografia a tudo acolhe e onde basta sobreviver, a custo de qualquer lei. Que também fosse da poesia.
Existem mundos paralelos. Temos aí o mundo geograficamente falando. A natureza e as flores, a flora com todas as cores, todos os aromas, as sementes, o alimento. Existe a fauna e essa cadeia de sobrevivência. Esse mundo natural já é poesia por si só. Mesmo as mazelas das catástrofes trazem poesia nas costas.
Temos o mundo da convivência humana e esta entremeada de sentimentos tantos. E nesses sentimentos a maior fonte de poesia. Do ciúme à paixão. Do amor até a inveja. Da alegria até a saudade. Da amizade à solidão. Sentimentos tantos... É, esse mundo da convivência humana é um mundo de sentimentos só.
E tem o mundo paralelo da individualidade. Do pensar, do sentir, do querer. Essa minha maior fonte de poesia e de onde tiro motivos e razões para grande parte dos meus poemas. E se não faço mais e mais, certamente é por preguiça ou inaptidão. Ou pelo eco oco que não ecoa. Por vezes até se transforma em bumerangue, fazendo sangrar a própria face.
E desse mundo paralelo da individualidade surge o mundo mágico da sabedoria. Ah... esse mundo doido, maluco, que chega a confundir o saber com a idiotice. Esse mundo que enxerga o umbigo no horizonte ou o infinito na ponta do nariz. Esse o mundo mais abstrato e incerto dos mundos e donde emergem a poesia transparente, mas quase palpável. Esse mundo onde se avista a cor dos ventos, as plumas das tempestades, as cores da água ou o cheiro doce ou amargo do amor.
Sim, são tão diversos os mundos em que vivemos, todos assim ao nosso redor, invadindo o nosso mundinho próprio, hora nos fazendo sofrer, hora a nos regozijar.
E tem um mundo além dos mundos todos. O mundo criado pelos poemas, lapidado nos versos, nas estrofes, nas metáforas, que sorrateiramente convivem com todos os mundos.
Esse é o mundo que cantamos aqui e a quem devemos o respeito e a devoção, preservando-o dos brutos, dos desnaturados, dos insensíveis, dos bestas. Para esses, reservamos o outro mundo, aquele onde a pura geografia a tudo acolhe e onde basta sobreviver, a custo de qualquer lei. Que também fosse da poesia.