O CONVÍVIO DIFÍCIL...
A grande barreira de conviver é o entendimento precário. É preciso ter compreensão com o limite de cada um de entender. A mera compreensão, contudo, não leva ao entendimento da disfunção que nada entende.
As surpresas são enormes.... Por vezes cremos que “a” ou “b” têm um descortino amplo do que leem ou veem e somos apanhados em infantilidades interpretativas que chocam...
E passamos a COMPREENDER os enfrentamentos do “convívio difícil” pelos quais passam na vida, com idas e vindas na QUIZILA permanente em que vivem.
Quando a discórdia sem razão faz a rotina, aflora ser esse seu alimento, a limitação. É inquestionável, e não são necessários os "cem olhos" de Argos, figura mitológica grega, para visibilizar, mas os "cem braços" do deus Briaréu, para conter a limitação.
O quizilento não tem culpa, nasceu com a face voltada para o confronto, por desrazão e falta de entendimento. Parece ter uma luz constante, mas não, é uma luz que pisca, vagalumeando, querendo aclarar, mas se dá momentaneamente. Nesses rasgos em que sai da escuridão, mostra uma face que não tem.
É preciso estar com o espírito desarmado para poder viver com serenidade. Mas acima de tudo, é preciso entender, sem disfunção de apreensão, o que se passa em termos de textos escritos.
“Treinar” leitura de clássicos e de textos de vulto, é desejável.
No Brasil o deslocamento vertical da educação, subir em grau sem condição de entender minimamente textos, ocorre com prestígio.
Como venho dizendo e iterando depois de reiterar, como faço agora, a internet é um gigantesco laboratório, não só da alma, do pensamento, como da GRITANTE DISFUNÇÃO de apreensão de textos.
Não estou dando aula, a paciência é a arma do professorado, não sou bom professor, apenas estou constatando o que vejo, é prova, matéria de prova, com o que gosto de trabalhar e o fiz toda a vida, lógica.
Jorram de todas as fontes aqui inseridas, as mais irrazoáveis disfunções, já avaliei algumas, e esclareci outras. Fico pasmo até onde pode se chegar com a limitação que envolve hermenêuticas cerebrinas, e aprendo ainda como a razão de tudo em qualquer tema seja de difícil entendimento.
Quando coloquialidades são desviadas como um carro derrapando de sua segura estrada clara e linear, imaginamos “o resto” em que estradas vão transitar.
Os arroubos infantes têm um limite temporal para cessar. Mas não são as infantilidades que comandam os “arroubos”, são as limitações para entender. Diríamos que estão casadas...
Fica claro que alguns, que teriam (condicional) e aparentavam um maior discernimento, derrapam e capotam nessa estrada com facilidade inusitada, estradas para eles pedregosas e cheias de armadilhas.....
E QUAL É A ARMADILHA SEVERA?
A interpretação curricular de textos óbvios. Impressiona....
Mostra-se assim a razão de convívios que ardem no forno da algaravia pessoal, expelida e expendida, originada nas chamas da limitação, lançando labaredas fortes e expressivas em todas as direções.
É preciso capacidade para entender, felizmente a tenho. O convívio demanda entendimento para conviver com paz e inteligência, distantes da patologia e perseguidas pela disfunção que cessa pela interpretação do que se lê e se vê. Entende-se.