FALAR DEMAIS...RESPEITO.

Falar demais é coisa de italiano, talvez fale demais (e escreva demais, coloquialmente, como neste espaço) e fico temeroso de não ser entendido, já que percorremos vários temas e com incidência maior nas emoções humanas.

Mais severa se torna a interlocução, mesmo tratando de gêneros, e não de decorrências das variadas espécies, quando estribados na franqueza.

Este meu maior pecado, capital, franqueza, falo e abordo o que sinto em visão do todo.

Vejo hoje, com amplitude, uma grande questão avolumada e disseminada, a dissidência da hermenêutica entre o que se escreveu e o que foi entendido, interpretado.

A língua, o veículo comunicador, com o qual temos o maior cuidado, em conteúdo, no cerne da mensagem expendida, as vezes se torna “sânscrito”, língua morta, quase um aramaico, no bojo da externação que voa no leito da mensagem sufocada de compreensão na recepção do sentido manifestado.

Tenho tentado me conter na comunicação, e quanto mais faço o exercício do silêncio mais grita o verbo, como agora.

É a antinomia da vontade...Não existem freios para o impulso que se crê bom.

Já fui acusado de fechado, até mesmo de antipático quando mais novo, falava pouco, taciturno.

Será que o espírito ganhou asas e quer voar, e vendo de outro plano mais alto, pela temporalidade e isento, podendo tudo ver sendo mais justo, se manifestar com mais elasticidade?

É esse meu credo, na certeza de que a ninguém nunca quis censurar de qualquer forma. O respeito é minha escola.

Pretendo tudo na vida, menos ferir alguém...sempre fui assim.

É um registro de minha posição.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 17/11/2012
Reeditado em 17/11/2012
Código do texto: T3990733
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